domingo, 9 de dezembro de 2012

Prática de atividades físicas reduz o risco de câncer


A descoberta é da Organização Mundial da Saúde

Bastam apenas poucas horas por semana – duas e meia- de atividade aeróbica para ter reduzida as chances do risco de câncer. A constatação é da Organização Mundial da Saúde. A atividade regular pode ajudar a reduzir o risco de tumores de mama, pulmão e intestino.

Segundo a OMS, 31% da população do mundo não praticam atividade física e o sedentarismo está associado a 3,2 milhões de mortes anuais, sendo 2,6 milhões em países pobres e em desenvolvimento. O câncer de mama matou em 2008 460 mil mulheres.

O que os especialistas orientam é que se pratique atividade aeróbica pelo menos por 150 minutos por semana. Os exercícios aeróbicos aumentam o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca e exigem movimentos de quase todos os músculos do corpo. Além disso, exercícios como corrida, caminhada, natação e ciclismo melhoram a qualidade do sono, o humor e evita a depressão e o estresse.

Por Carolina Abranches-BemStar

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Alimentação é uma das causas da enxaqueca



Laticínios, chocolate, frutas ácidas entre outros seriam os responsáveis pelo mal estar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 90% das pessoas sofram com dor de cabeça. Inúmeras são as causas que a provocam, mas dentre elas está o que você come. A ocorrência das enxaquecas está relacionada com a alimentação, diz a OMS. 

A enxaqueca não se apresenta apenas como uma enorme dor de cabeça. Ela geralmente envolve apenas um dos lados da cabeça. Sua dor é forte, latejante e constante. Muitas vezes vem acompanhada de náuseas. 

Segundo a OMS, um dos responsáveis em causar essa dor a quem já tem uma predisposição a ter enxaqueca são alguns alimentos. 

Os que causam a enxaqueca são: 

. Laticínios (leite de vaca magro ou gordo, queijo, iogurte etc.)
. ovos
. chocolate
. frutas ácidas
. carne de vaca, porco, galinha, peixe etc.
. trigo
. amendoins
. tomates
. cebolas
. banana
. maçã 

Por Carolina Abranches-BemStar

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Comida pronta é prática, mas vale mesmo a pena?


Alimentos ultraprocessados, prontos para comer, escondem perigos por trás do sabor gostoso. Se consumidos em excesso, trazem riscos à saúde

Lydia Minhoto - Edição: MdeMulher
Conteúdo do site VIVA!MAIS
Foto: Getty Images

Esquentar lasanha congelada quando estamos sem tempo, tomar suco de caixinha em vez de fazer um natural (e sujar o liquidifcador!), comer barrinha de cereal quando bate fome num dia corrido de trabalho. Não há como negar: alimentos prontos e semiprontos para consumo, chamados de ultraprocessados, vieram para facilitar a nossa vida e economizar tempo na cozinha. Contudo, embora práticos e saborosos, escondem alguns perigos. É que eles são resultado de uma série de processos industriais como cozimento, fritura, adição de vitaminas e minerais, salgamento, enlatamento
e acondicionamento.

Quer exemplos? Prepara-se, pois a lista é grande! Pães (até os integrais), biscoitos, achocolatados, iogurtes, bolos, sorvetes, chocolates, barras de cereal, refrigerantes, pratos prépreparados, hambúrgueres, sopa e macarrão instantâneos, requeijão, manteiga, enlatados e embutidos como mortadela, salame, presunto, salsicha...
“São produtos com mais açúcar, mais gordura saturada, mais sal, mais substâncias químicas e menos fbra do que o recomendado para uma alimentação saudável”, diz Maluh Barciotte, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP. Segundo ela, se consumidos em excesso, aumentam o risco de doenças como colesterol, diabetes, pressão alta, obesidade e até alguns tipos de câncer.

Mas calma! Não é preciso comer só salada e grãos. Entenda os perigos dos alimentos superindustrializados e veja como equilibrá-los na alimentação!


Saber decifrar os rótulos é um passo importante

Conservante, estabilizante, corante... aprenda a identificar tudo isso na embalagem!

Avaliar a embalagem de um produto é um jeito esperto de saber o que ele contém. Por lei, os rótulos devem mostrar os ingredientes em ordem decrescente de quantidade – do que tem mais para o que tem menos. “Alguns bolinhos prontos, por exemplo, têm mais açúcar que farinha. Já imaginou um bolo com mais açúcar que farinha?”, alerta a especialista. Fique de olho também nas seguintes substâncias:

Conservantes
São usados para aumentar a “vida útil” do alimento, ou seja, fazer com durem mais e não sejam atacados por algum micro-organismo. Alguns exemplos que você encontra facilmente nos rótulos e são bastante utilizados são ácido benzoico, dióxido de enxofre e nitratos e nitritos.

Estabilizantes
Mantêm a aparência e as condições do alimento. Conservam o biscoito crocante, evitam que o bolo seque... Exemplos: carragena, extraída de algas marinhas, goma guar, retirada de um tipo de feijão, e carboximetil celulose sódica (CMC), feita a partir de celulose e monocloroacetato de sódio.

Flavorizantes e aromatizantes
Dão a sensação de que o alimento é mais “gostoso”, intensifcando o sabor e o cheiro. Muito usados em salgadinhos chips, que têm sabores como queijo e churrasco. O realçador de sabor glutamato monossódico é usado na maior parte dos ultraprocessados.

Corantes
Dão ou realçam a cor do alimentos como presuntos e balas de goma. “Muitos corantes usados no Brasil são proibidos em outros países”, diz Maluh. Pesquisas dizem que alguns induzem à hiperatividade infantil, como os corantes amarelos crepúsculo, quinolina e tartrazina.

Os perigos que escondem os ultraprocessados
Pesquisas mostram que nossa sensação de saciedade é afetada por eles. Além de ser mais difícil parar de comer, deixamos de identifcar sabores naturais.

- Têm alto poder calórico, mas a energia é zero. Durante o processamento, perdem os nutrientes e mantêm as calorias. “Por isso, eles não nutrem. O exemplo máximo disso é o refrigerante”, diz Maluh.
- Contêm substâncias que deixam nossos sentidos exacerbados e têm sabor artifcial exagerado.
- São alimentos altamente disponíveis para consumo. Em geral, vêm embalados em plásticos, caixas, latas ou conservas e estão prontos ou semiprontos para você comer.
- Contêm excesso de sal, açúcar, gorduras e substâncias químicas, como conservantes, estabilizantes, favorizantes e corantes.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ranking de 75 alimentos ricos em vitamina C

 
 Selecionamos itens recheados desse importante nutriente. Confira a lista por Dalena Theron, Danilo Romeiro e Thaís Manarini | design Laura Salaberry-Revista Saúde-Editora Abril
Alimento
Porção
Quantidade de vitamina
1. Camu-camu
12 unidades, 100 g
2 606 mg
2. Acerola
10 unidades, 100 g
1 046 mg
3. Polpa congelada de acerola
1 pacote, 100 g
623 mg
4. Graviola
1/2 unidade, 1,5 kg
286 mg
5. Suco concentrado1 de caju
1 copo, 200 ml
277 mg
6. Pimentão vermelho
1 unidade, 140 g
221 mg
7. Caju
1 unidade, 100 g
219 mg
8. Pimentão amarelo
1 unidade, 140 g
201 mg
9. Suco concentrado1 de laranja-pera
1 copo, 200 ml
146 mg
10. Pimentão verde
1 unidade, 140 g
140 mg
11. Mexerica rio
1 unidade, 125 g
140 mg
12. Goiaba branca
1 unidade, 130 g
128 mg
13. Polpa congelada de caju
1 pacote, 100 g
119 mg
14. Goiaba vermelha
1 unidade, 130 g
104 mg
15. Laranja-pera
1 unidade, 160 g
85 mg
16. Suco concentrado1 de tangerina poncã
1 copo, 200 ml
83 mg
17. Suco concentrado1 de laranja-lima
1 copo, 200 ml
82 mg
18. Mamão papaia em cubos
1 xícara de chá, 100 g
82 mg
19. Néctar2 de abacaxi
1 copo, 200 ml
82 mg
20. Carambola
1 unidade, 130 g
79 mg
21. Mamão formosa em cubos
1 xícara de chá, 100 g
78 mg
22. Néctar2 de caju
1 copo, 200 ml
77 mg
23. Tangerina poncã
1 unidade, 138 g
67 mg
24. Couve-manteiga refogada
1 prato fundo, 88 g
67 mg
25. Manga palmer
1/2 unidade, 100 g
65 mg
26. Suco de laranja industrializado
1 copo, 200 ml
64 mg
27. Morango
4 unidades, 100 g
63 mg
28. Extrato de tomate
1 lata, 350 g
63 mg
29. Agrião cru
2 e 1/2 xícaras chá, 100 g
60 mg
30. Salsinha crua
1 xícara de chá, 100 g
51 mg
31. Néctar2 de laranja
1 copo, 200 ml
50 mg
32. Néctar2 de pêssego
1 copo, 200 ml
50 mg
33. Laranja-lima
1 unidade, 100 g
43 mg
34. Suco concentrado1 de uva
1 copo, 200 ml
42 mg
35. Brócolis cozidos
1 xícara de chá, 100 g
42 mg
36. Repolho roxo refogado
1/2 xícara de chá, 100 g
40 mg
37. Limão-taiti
1 unidade, 100 g
38 mg
38. Salada de legumes no vapor3
1 xícara de chá, 130 g
38 mg
39. Néctar2 de goiaba
1 copo, 200 ml
35 mg
40. Couve-flor cozida
1 xícara de chá, 135 g
32 mg
41. Néctar2 de maracujá
1 copo, 200 ml
32 mg
42. Cebolinha crua
1 xícara de chá, 100 g
31 mg
43. Kiwi
1 unidade, 40 g
28 mg
44. Abacaxi
1 fatia, 80 g
27 mg
45. Suco concentrado1 de maracujá
1 copo, 200 ml
27 mg
46. Jamelão
20 unidades, 100 g
27 mg
47. Seriguela
5 unidades, 100 g
27 mg
48. Cajá-manga
1 unidade, 100 g
26 mg
49. Tremoço cru
1 xícara de chá, 100 g
25 mg
50. Polpa congelada de manga
1 pacote, 100 g
24 mg
51. Pitanga
10 unidades, 100 g
24 mg
52. Batata-baroa cozida
1 unidade, 140 g
23 mg
53. Batata-doce cozida
1/2 xícara de chá, 100 g
23 mg
54. Rúcula crua
1 prato fundo, 50 g
23 mg
55. Banana-da-terra
1 unidade, 150 g
22 mg
56. Banana-prata
1 unidade, 100 g
21 mg
57. Tomate cru com semente
1 unidade, 100 g
21 mg
58. Coentro, folhas desidratadas
1/2 xícara de chá, 50 g
20 mg
59. Ervilha em vagem
1 xícara de chá, 140 g
17 mg
60. Maracujá
1 unidade, 85 g
16 mg
61. Jabuticaba
20 unidades, 100 g
16 mg
62. Tabule
4 colheres de sopa, 100 g
16 mg
63. Mostarda crua
5 folhas, 40 g
15 mg
64. Jaca
10 gomos, 100 g
14 mg
65. Geleia de goiaba industrializada
1 colher de sopa, 20 g
13 mg
66. Picolé de maracujá
1 unidade, 58 g
12 mg
67. Mandioca cozida
2 pedaços médios, 100 g
11 mg
68. Acelga crua
5 folhas, 40 g
9 mg
69. Granola
1/2 xícara de chá, 40 g
9 mg
70. Alface lisa
5 folhas, 40 g
8 mg
71. Abobrinha italiana refogada
1/2 xícara de chá, 100 g
7 mg
72. Abóbora moranga refogada
1/4 de xícara, 50 g
6 mg
73. Alface crespa
5 folhas, 40 g
6 mg
74. Alface roxa
5 folhas, 40 g
5 mg
75. Alface-americana
5 folhas, 40 g
4 mg

1. Suco concentrado: 80 ml de concentrado da fruta e 120 ml de água
2. Néctar: até 50% de suco natural ou polpa da fruta
3. Salada de legumes: couve-flor, cenoura, brócolis, batata e vagem tipo manteiga

Fonte: Tabela brasileira de composição de alimentos (Taco/Unicamp)



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Koubo: a fruta brasileira que reduz o apetite e auxilia no emagrecimento


Originário do nordeste brasileiro, o koubo é um extrato da cactácea Cereus sp, conhecido como pitaya. Sua polpa é doce e suculenta e a fruta traz inúmeros benefícios à saúde e auxilia no emagrecimento


Rica em vitamina C, proteínas, fibras, açúcares e tiramina, a substância é antioxidante, diurética, tem ação moderadora do apetite e melhora a energia corporalRica em vitamina C, proteínas, fibras, açúcares e tiramina, a substância é antioxidante, diurética, tem ação moderadora do apetite e melhora a energia corporal - Foto: Divulgação
Originário do nordeste brasileiro, o koubo é um extrato da cactácea Cereus sp, conhecido como pitaya. Sua polpa é doce e suculenta e os nordestinos o utilizam como fonte alimentar ao retirar a casca vermelha. A fruta traz inúmeros benefícios à saúde e auxilia no emagrecimento.
Também chamado de mandacaru, o koubo age no metabolismo e sua principal ação é a quebra do glicogênio em glicose, que libera adrenalina, estimulando a liberação do hormônio glucagon do pâncreas e, consequentemente, queima gordura e aumenta a liberação de insulina. Desta forma, promove a saciedade, diminui a fome e a compulsão alimentar a carboidratos.
Rica em vitamina C, proteínas, fibras, açúcares e tiramina, a substância é antioxidante, diurética, tem ação moderadora do apetite e melhora a energia corporal. Também diminui o colesterol, a glicemia e a gordura localizada.
Para melhores resultados no efeito emagrecedor e redutor de gordura, o ideal é ser consumido antes das principais refeições. Mas é importante lembrar que é contraindicado em pacientes diabéticos ou pré-diabéticos.
Por Drª Sylvana Braga

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Diminua a quantidade de açúcar na sua alimentação



DiabeteAcucarM-Thinkstock_e_Getty_Images

Já que o problema maior para quem tem diabete é o doce, veja como se cuidar

Por Fernanda Iarossi-Revista Shape

No livro Alimentação, Atividade Física e Saúde (Editora Phorte), a autora Lise Aron dá dicas para diminuir o consumo de açúcar. Coloque em prática, já!
 No lugar de refrigerante, prefira água ou chá gelado de frutas, flores ou ervas para matar a sede;
 Faça suco com a fruta, assim dá para preservar mais as vitaminas presentes no alimento. Se não tiver jeito de preparar e tiver que comprar suco pronto, leia atentamente o rótulo: cheque se ele contém açúcar ou adoçante;
Nada de estocar biscoitos, balas e doces em casa ou nas gavetas do trabalho;
 Experimente colocar canela, essência de baunilha, de amêndoas e noz-moscada no iogurte natural ao invés de adicionar açúcar ou adoçante;

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Oito mentiras que você conta para se enganar durante a dieta



Desculpas simples atrapalham a emagrecer e passam despercebidas na rotina

POR CAROLINA GONÇALVES
Você sabia que as mulheres contam, em média, 474 mentiras por ano relacionadas a seus hábitos alimentares? Quem faz essa afirmação é uma pesquisa feita pela empresa britânica Timex, que entrevistou 3000 mil mulheres. O estudo revelou que frases como "é só um pouquinho", "só saio da dieta em ocasiões especiais" ou "bebo vinho tinto porque faz bem à saúde" são algumas das mentirinhas preferidas das mulheres. Se você faz parte desse grupo e anda acreditando que esses escorregões não afetam o emagrecimento, saiba que seu corpo não concorda com isso - e a balança menos ainda. Separamos as mentiras mais comuns e conversamos com duas especialistas que explicam por que elas são o terror da sua dieta
  • salada com bacon - Foto: Getty Images
  • três pequenos bolos de banana - Foto: Getty Images
  • mulher comparando dois produtos no mercado - Foto: Getty Images
  • pão francês - Foto: Getty Images
  • halteres e maçã - Foto: Getty Images
  • happy hour - Foto: Getty Images
  • duas taças de vinho tinto - Foto: Getty Images
  • mulher mancando data no calendário - Foto: Getty Images
 
 
DE 8
salada com bacon - Foto: Getty Images

Toda a salada é saudável e não vai engordar

Apesar de saber que a salada é uma ótima fonte de nutrientes e o melhor jeito de começar uma refeição, você sempre corre o risco de errar na escolha dos ingredientes. "Normalmente optamos por molhos à base de maionesequeijos amarelos, azeitonas, batata palha e croutons são inimigos de uma salada magra", diz a nutricionista Mariana Ribeiro, do Rio de Janeiro. Se a salada for apenas parte do prato, ela deverá ser composta por duas folhas verdes escuras (endívia, rúcula, agrião, alface, escarola) e temperada com limão, azeite extra virgem (uma colher de sobremesa), alho e muitas das ervas, como manjericão, salsinha, orégano e sálvia. Caso a salada seja a refeição completa, acrescente alguma proteína, como peixe, ovos cozidos ou frango desfiado. "Comendo um bom prato de salada como esse, você tem mais saciedade e começa o segundo prato com menos avidez ou então fica satisfeito até a próxima refeição." 
três pequenos bolos de banana - Foto: Getty Images

Bolo sem cobertura pode comer à vontade

É óbvio que bolos com recheios ou coberturas são muito mais calóricos. "Escolher o tipo de bolo evita alguns quilos a mais, receitas com farinha de aveia, quinua, amaranto ou farinha integral são mais saudáveis, assim como aqueles que reduzem ou substituem o açúcar branco por orgânico", aconselha a nutricionista Thatyana Freitas, da clínica Stesis, em São Paulo. "Mas isso não serve como desculpa para comer um bolo inteiro, pois um volume alto excede no valor calórico, ainda que contenha ingredientes magros", afirma a nutricionista Sandra da Silva Maria, da Clínica Gastro Obeso Center, em São Paulo. O ideal é sempre ingerir uma porção de 150 gramas - os sabores laranja, limão, cenoura ou fubá são os mais recomendados. "Vamos deixar bem claro que bolo deve ser consumido poucas vezes na semana e nunca diariamente', afirma Sandra. "Se o objetivo for manutenção de peso, de duas a três vezes na semana, se for dieta hipocalórica, uma vez na semana." 
mulher comparando dois produtos no mercado - Foto: Getty Images

Se for light ou diet pode comer mais

Rótulos do tipo light ou diet não servem como justificativa para exageros. A nutricionista Sandra explica que alimentos diet geralmente são isentos de açúcar, sódio ou proteínas. "Para compensar a falta de açúcar, por exemplo, adiciona-se uma maior quantidade de gordura, para conservar o sabor, e os alimentos considerados diet são quase sempre mais calóricos que o normal, não sendo indicados para perda de peso", diz.

O mesmo vale para os alimentos light, que podem ter uma redução de calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outro nutriente em relação ao produto original. No entanto, a diferença calórica entre um produto e outro pode ser muito pequena e o sabor pode ser compensado aumentando a quantidade de outros componentes. "O importante é consumir o produto em porções pequenas, seja normal, light ou diet, e ler o rótulo com atenção para verificar qual o componente está isento ou reduzido naquele produto", aconselha a especialista. Mariana Ribeiro completa dizendo que, ao ler um rótulo, você precisa ir além das calorias totais e avaliar a composição deste alimento no que se refere às gorduras, sódio, fibras, carboidratos e proteínas. "Às vezes as calorias não são muitas, mas há o predomínio de gorduras de má qualidade nutricional no alimento e isso deve contar na sua decisão."
pão francês - Foto: Getty Images

O que engorda no pão é mesmo o miolo

"O miolo é sempre acusado como vilão, mas ele e a casca têm a mesma quantidade de calorias", afirma Thatyana Freitas. "Ao retirá-lo, você está apenas comendo menos, e não diminuindo as calorias do pão." Faça a contas: sem o miolo, reduzimos a calorias do pão pela metade, de 135 para 67, aproximadamente - é como se você estivesse comendo meio pão. No fundo, é só a quantidade que muda. "Nesse caso, o melhor é optar pela versão integral, que tem mais fibras e ajuda na digestão, além de prolongar a saciedade e contribuir com o emagrecimento", aconselha a especialista. 
halteres e maçã - Foto: Getty Images

Se eu malhei mais do que o normal, posso comer mais

"Quando o objetivo é perder peso, não há ginástica que funcione se você usar os exercícios como desculpa para exagerar nas refeições", diz a nutricionista Thatyana. Emagrecer é o resultado de um gasto de calorias superior àquelas consumidas. "Comer mais porque gastou mais só vai emperrar sua perda de peso", afirma a nutricionista Sandra. 
happy hour - Foto: Getty Images

Tomar cerveja na sexta feira pode

cerveja pode até conter nutrientes, porém a ingestão elevada de álcool favorece a eliminação de vitaminas e minerais do nosso organismo pela urina. "Eles são fundamentais para oxidação de gordura e metabolização dos carboidratos, proteínas e lipídeos', diz a nutricionista Thatyana. Além disso, a nutricionista Mariana explica que 1g de álcool tem 7kcal, mais calorias do que em 1g de carboidrato ou proteína (4 kcal). Se você quer curtir o happy hour na sexta, procure beber entre um e dois copos de cerveja e maneire nos petiscos, dispensando as opções fritas.  
duas taças de vinho tinto - Foto: Getty Images

Vinho pode, porque ele é saudável

vinho tinto é rico em antioxidantes e antocianinas, compostos que protegem o sistema cardiovascular, previnem o diabetes, ajudam na digestão e combatem o envelhecimento precoce. No entanto, esses benefícios só são aproveitados se você consome a bebida com moderação e mantém outros hábitos saudáveis, como uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos. A quantidade diária recomendada é de uma taça de vinho para mulheres e até duas para homens. 
mulher mancando data no calendário - Foto: Getty Images

No fim de semana pode

A dieta deverá ser mantida até mesmo aos finais de semana ou nas ocasiões especiais, para que os resultados já alcançados não sejam perdidos. "As células de gordura de quem está em processo de emagrecimento absorvem e armazenam os nutrientes com mais facilidade, ou seja, se exagerar você pode engordar tudo o que emagreceu e mais um pouco no fim de semana", alerta a nutricionista Thatyana. Abrindo mão de dietas radicais, você não vai sentir necessidade de exagerar no fim de semana. Em ocasiões especiais, não saia de casa sem antes fazer um pequeno lanche, como um iogurte com cereais, ou uma fruta. "Lembrando que dentre as opções servidas nos eventos, vale escolher a mais saudável e consumir em pequenas quantidades, evitando petiscar de tudo o que for servido." 


Amaranto é uma boa alternativa nutricional



Planta é pouco conhecida no Brasil, mas possui variadas formas de uso

O amaranto é pode ser considerado um cereal de importância econômica em várias partes do mundo por sua variada forma de uso. De acordo com a pesquisadora da Unicamp, Liane Murari Rocha, possui excelente perfil nutricional e funcionalidade. 

Com valor energético mais alto do que os cereais conhecidos, o amaranto é muito consumido em regiões montanhosas, principalmente onde alimentos energéticos e os de fonte de proteína animal são escassos. 

O amaranto possui vitamina C e pró-vitamina A em níveis significativos. Apresenta lignina e celulose, mostrando-se uma excelente fonte de fibras insolúveis. Pode ser utilizado o grão inteiro, devido ao seu reduzido tamanho; em forma de farinha integral; e como pipoca, apresentando sabor e odor atraentes, como o conhecido milho de pipoca. Suas folhas podem ser incluídas nas saladas. 

Por Solange Bagdadi-
http://bemstar.globo.com

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dormir bem emagrece e alisa a pele


Acha pouco? Pois saiba que uma boa noite de sono também turbina o sexo e favorece o tônus muscular, além de dar o maior pique. Então, já para a cama!

Por Thaís Cavalheiro Fotos Thinkstock


Você só vai para a cama acompanhada - leva seu notebook, tablet ou smartphone porque não quer se desconectar do mundo. Não raro, vai direto do trabalho para a última sessão de cinema ou cai na balada. Dormir? Só depois das 2 da madrugada. O problema é que o despertador vai tocar às 6! Essa privação voluntária do sono está sendo chamada informalmente de sonorexia. O termo, que só deverá ser oficializado após estudos mais aprofundados, faz uma analogia com a palavra anorexia, que define o conhecido distúrbio alimentar. Enquanto o insone se esforça para conseguir conciliar o sono, o sonoréxico, mesmo querendo desabar na cama, tenta manter-se acordado o máximo de tempo possível.
Quem abrevia o tempo de descanso noturno, conscientemente ou não, impede que áreas-chave do cérebro realizem funções essenciais à saúde mental, que só ocorrem enquanto dormimos. Entre as mais importantes, estão o controle das emoções diante de experiências negativas, a aprendizagem e a memória.
"Longe de ser desperdício de tempo, dormir é essencial para recuperar parte da energia gasta durante o dia e se manter saudável", diz Silvio de Araújo Fernandes, fisioterapeuta com especialização em ritmos biológicos do Cemsa - Centro de Estudo Multidisciplinar em Sonolência e Acidentes, em São Paulo. Noites seguidas de sono insuficiente provocam uma série de alterações no organismo e, consequentemente, efeitos nada desejados. Confira.

Quilos a mais. As razões do ganho de peso são hormonais. Enquanto você dorme, sua produção de leptina, hormônio da saciedade, aumenta, enquanto a de grelina, responsável pela fome, diminui. Poucas horas sob os lençóis inverte essa gangorra. Resultado: menos leptina e mais grelina. Essa desregulagem não necessariamente vai aumentar o apetite. Certo mesmo é que ocorrerá uma queda no ritmo do metabolismo, com menor queima calórica e maior armazenamento de gordura. Quem dorme pouco também produz mais cortisol, o hormônio do stress, responsável pela resistência à insulina - outro fator que leva ao ganho de peso e ao diabetes tipo 2. Dormir bem, ao contrário, faz aumentar a produção de serotonina, neurotransmissor que provoca sensações agradáveis, além de contribuir para diminuir a vontade de comer doces. É que essa substância, ao estabilizar o humor, reduz aquela necessidade emocional de acabar com a caixa de bombons que nos assalta quando estamos nervosas ou apenas tristes. Enquanto dormimos, o cérebro também ordena a produção do hormônio do crescimento, o GH, que acelera o metabolismo, ajuda a evitar o acúmulo de gordura, freia a ação do tempo sobre as nossas células e age a favor da massa magra.

Somar anos ao semblante. "Para além das olheiras e do aspecto cansado, a adrenalina, outro hormônio do stress, induz à compressão dos vasos sanguíneos periféricos que irrigam a epiderme, diminuindo a circulação do sangue no rosto e deixando a pele sem viço", fala Dalva Poyares, neurologista do Instituto do Sono, em São Paulo, e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Durante o repouso, o organismo combate com mais facilidade dos radicais livres, que podem causar envelhecimento precoce e até mesmo tumores. É que a escuridão leva à produção da melatonina, o hormônio que, além de induzir o sono, é um poderoso antioxidante.

Aumentar o risco de doenças. Sem o descanso noturno, o corpo libera menor quantidade de interleucinas, substâncias que agem contra vírus e bactérias. Também pode desencadear depressão e, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, alguns tipos de tumor.

Diminuir a libido. O stress prolongado por déficit de sono interfere até mesmo na disposição para o sexo. Se o sono não é reparador, o corpo sofre uma descarga considerável de cortisol e adrenalina, hormônios diretamente ligados à sensação de cansaço. E aí, com o corpo em frangalhos, cadê vontade para momentos calientes a dois? Segundo um estudo da Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, dormir pouco pode, ainda, diminuir a intensidade do orgasmo. Especialistas em sono, aliás, são unânimes: a cama é lugar para dormir e para transar. O sexo é um tranquilizante natural. Ao atingir o clímax, saem de cena os hormônios do stress para dar lugar às relaxantes endorfinas, que fazem o cérebro e o organismo funcionarem melhor, interferindo diretamente na qualidade do sono. De quebra, essas substâncias têm ação analgésica e aumentam a tolerância às dores de um modo geral, incluindo as musculares pós-exercício.

Antes que seja tarde

Prolongar as noites maldormidas desencadeia outro distúrbio: insônia. Isso porque seu organismo pode estranhar quando você resolver retomar o padrão normal de sono, com hora certa para dormir e acordar. Ela pode ser transitória (ou aguda) - um transtorno que, como o próprio nome sugere, é pontual. "Dura menos de quatro semanas, surge como resposta a fatores estressantes em pessoas que costumam dormir bem, e leva, principalmente, à dificuldade para iniciar o sono", explica Larriany Giglio, psiquiatra especialista em medicina do sono. Mesmo assim cuide-se! Existe o risco da insônia transitória se tornar crônica - um quadro mais grave e persistente. "É importante não banalizar a insônia e tentar corrigir os maus hábitos que podem estar por trás dela", recomenda a neurologista Rosa Hasan, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz, em São Paulo.

Mulheres em claro

As mulheres, provavelmente por razões hormonais, são as mais afetadas pela insônia crônica. Sofre desse mal quem não dorme bem três vezes por semana por mais de três meses, segundo Rosa Hasan. "As madrugadas em claro podem ser sintomas de alguma doença psíquica, de ansiedade a depressão, ou física como problemas renais que obrigam a várias idas ao banheiro."
Entre os insones crônicos, encaixam-se tanto os que têm dificuldade de pregar os olhos como os que sofrem de despertar precoce. O distúrbio de manutenção do sono, no entanto, é o quadro mais frequente, segundo Dalva Poyares. E as causas do sono interrompido, nem sempre fáceis de flagrar, vão da apneia (interrupções breves e repetidas da respiração) ao bruxismo (ranger dos dentes durante o sono). Muita gente que reclama de sonolência diurna sofre transtornos como esses e nem desconfia. Até pensa que dorme bem, mas, na verdade, tem centenas de microdespertares durante a noite, que impedem um sono profundo. Resultado: você passa o dia sonhando em dar um cochilo. Mas não compensa. "Cochilos diurnos podem diminuir ainda mais a duração do repouso noturno", avisa a expert Larriany Giglio.

Dose a pílula

É comum as pessoas que sofrem de insônia crônica recorrer aos ansiolíticos (que também atendem pelo nome de calmantes), consumindo-os como se fossem balinhas, mas não são. "O medicamento nessa linha mais vendido no Brasil é o clonazepam, princípio ativo do Rivrotril", diz a neurologista Dalva Poyares. Embora devesse ser prescrito preferencialmente por psiquiatras a pacientes em crise de ansiedade, é recomendado até mesmo por ginecologistas. Como tem efeito hipnótico leve, acaba sendo também um indutor do sono. É um caso clássico de medicamento de uso off label, isto é, para fins que não estão previstos na bula. Porém, o uso contínuo (dois ou três meses) pode criar dependência química ou acarretar o chamado efeito rebote, com o agravamento da insônia.
Pertencentes a uma outra categoria de remédios para a insônia, os indutores de sono também exigem cuidado. Portanto, evite criar o hábito de surrupiar comprimidos prescritos para alguém da família. Só um especialista pode recomendar uma dessas drogas. "Em geral, elas são indicadas para quem não concilia o sono ou tem o chamado sono não reparador, aquele que não gera descanso e não promove sensação de bem-estar no dia seguinte", explica a fisiatra Sylvana Braga, especialista em prática ortomolecular, de São Paulo.

Sono natural

"Apesar de mais suaves, os fitoterápicos também podem ser eficientes para a insônia transitória", complementa Sylvana. Um dos mais estudados é a valeriana (Valeriana officinallis). Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma alternativa para os medicamentos antiansiedade, a planta tem efeito tranquilizante, sedativo e relaxante muscular. O medicamento pode ser encontrado já manipulado nas farmácias, mas evite tomar sem antes consultar seu médico.
Outra opção aos remédios é a terapia comportamental cognitiva (TCC), conduzida, em geral, por psicólogo ou médico com especialização em distúrbios do sono. Em apenas oito ou dez sessões, feitas em grupos de dez pessoas, você aprende técnicas de alteração de comportamento que podem ajudá-la a dormir bem e, com isso, evitar todos os prejuízos acarretados pelas seguidas noites em claro.


Respeite o seu ritmo

Normalmente, necessitamos dormir cerca de oito horas, mas não há estudo científico que confirme esse conceito. O que está provado é que repousar menos de seis horas por noite pode prejudicar a saúde porque o organismo inteiro fica debilitado. Mas isso não vale para todos, pois cada pessoa apresenta um biorritmo diferente. "Esse processo é regido pelo ciclo circadiano, nosso relógio biológico que é ajustado num ciclo de 24 horas", explica a neurologista Dalva Poyares. "Algumas se sentem novas em folha só com seis horas de sono, enquanto outras dificilmente acordam numa boa antes de nove ou mais horas." A regra é: você desperta bem-disposta depois de dormir seis horas? Ótimo. É sinal de que o repouso noturno ocorreu.


Aprenda a dormir melhor

Deixe o quarto totalmente escuro (sem luz indireta da tevê ou do computador) para estimular a secreção da melatonina, o hormônio do sono. A temperatura ambiente também deve estar agradável e as roupas adequadas para que você não sinta frio ou calor.

Crie uma rotina de relaxamento antes de ir para a cama. O que funciona: banho quente, meditação, música suave, leitura e pensamentos agradáveis (mentalize um cenário paradisíaco, um encontro romântico e o que mais lhe der prazer para liberar a relaxante serotonina).

Jante três horas antes de ir para a cama, evitando comidas calóricas. Assim, a digestão fica mais fácil.

Fumo, café e álcool são estimulantes do sistema nervoso central. Abstenha-se pelo menos três horas antes de ir para a cama.

Beba água para não ter sede no meio da noite, mas em pequena quantidade. Do contrário, terá de interromper o sono para ir ao banheiro.

Não faça atividade física no final da tarde. Para chamar o sono, o corpo precisa esfriar.

Faça sexo. Esse é o único exercício liberado imediatamente antes da hora de dormir. O orgasmo também produz endorfinas e induz o sono.

Não use medicamentos contra insônia sem indicação médica. Eles podem ter efeito bumerangue e piorar a qualidade do sono. No dia seguinte, você terá a sensação de uma leve embriaguez, correndo o risco de acidentes.

domingo, 25 de novembro de 2012

Derrubando os mitos sobre a soja





O que é soja?
A soja é a semente da planta de mesmo nome, com origem no sudeste da Ásia. Os grãos de soja são parte da família das leguminosas, mas, ao contrário das outras, oferecem um perfil proteico completo. São também uma rica fonte de gorduras poliinsaturadas, fibra, vitaminas e minerais.  A soja é usada na composição de diversos alimentos e diversos aditivos alimentares, como tofu, leite de soja, farinha de soja, manteiga de soja, hambúrguer de soja, tempeh, missô e proteína vegetal texturizada. Também costuma estar disponível na forma de suplementos alimentares nas lojas do ramo.
Soja e doença cardíaca
No final da década de 1990, a soja ganhou reputação dentro da comunidade científica por seu potencial na redução do risco de doenças cardíacas. Em meados de 1999, o órgão governamental dos EUA responsável pelo controle dos alimentos, Food and Drug Administration (FDA), aprovou que as embalagens indicassem a associação entre a proteína da soja e o risco reduzido de doenças cardíacas. Em 2000, a Associação Americana do Coração (AHA), renomada autoridade em saúde, também recomendou a inclusão da proteína da soja em planos alimentares com pouca gordura saturada e colesterol.
Um relatório do AHA reconhecido de 2006 não sustentou as descobertas anteriores. Um conselho de especialistas em saúde que analisou todas as pesquisas recentes sobre proteína da soja descobriu que grandes quantidades de do grão na alimentação reduziram o LDL ou “mal” colesterol, mas apenas em torno de 3% e não houve efeito no HDL ou “bom” colesterol.1 Os especialistas também notaram que a quantidade de soja (50 g) necessária para produzir esse pequeno efeito eram irreais para o plano alimentar diário de um indivíduo. As dietas ricas em proteína de soja também não tiveram efeito significativo na pressão arterial.  
O conselho do AHA também examinou as descobertas científicas em relação aos isoflavonóides da soja (estrógenos da planta) e descobriu que não tiveram efeito na redução do colesterol, triglicerídios ou qualquer outro risco de doença cardíaca. O grupo de especialistas concluiu, contudo, que consumir a proteína da soja em vez das proteínas ricas em gordura pode ajudar a diminuir o consumo de gorduras saturadas e trans, que prejudicam a saúde do coração.
Soja e câncer
As evidências da relação entre a soja e o câncer são variadas. Algumas pesquisas mostraram efeitos protetores,2,3 enquanto outras não revelaram efeito algum. Alguns estudos também sugerem que substâncias similares ao estrogênio presentes na soja podem ter efeitos estimulantes ao câncer, particularmente aos tumores na mama e no endométrio.4,5 De acordo com a Sociedade Americana de Câncer (ACS), muitos oncologistas recomendam a quem tem tumores na mama sensíveis ao hormônio estrogênio evitar grandes quantidades de soja.
Outros efeitos – Sintomas de Osteoporose e Menopausa
Muitas mulheres na menopausa consomem soja ou algum suplemento com esse grão na esperança de reduzir as ondas de calor e outros sintomas da menopausa. Contudo, o conselho de especialistas do AHA determinou que não existem evidências científicas suficientes que sustentem o uso de soja para amenizar os sintomas da menopausa. Atualmente, pesquisas sobre a soja e a saúde óssea têm sido inconsistentes, a maioria dos estudos foi teve duração muito curta para permitir melhores conclusões.6 
Conclusão
Os alimentos à base de soja podem ser incluídos em uma alimentação saudável, especialmente quando usados para substituir proteínas ricas em gordura. Contudo, é improvável que o consumo da soja diminua o risco de doenças cardíacas e a dúvida sobre o efeito desses grãos sobre o câncer e a osteoporose persiste.
Fonte:De: Departamento Científico do Vigilantes do Peso / Tradução: Gabriela Sucupira

sábado, 24 de novembro de 2012

imagem miolo top

imagem bemstar alimentacaoAlimentos funcionais

Além de nutrir o organismo, têm propriedades de prevenção e cura de certas doenças...

Os alimentos funcionais são definidos como alimentos que além de nutrir o organismo, também atuam trazendo benefícios ao metabolismo e à fisiologia das pessoas proporcionando a prevenção e o tratamento de doenças físicas ou mentais.

Entre os principais alimentos funcionais destacam-se a soja, o tomate, os peixes, o óleo de peixe, linhaça, o brócolis, a couve-de-bruxelas, o repolho, o alho, a cebola, frutas cítricas, chá verde, as uvas e o vinho tinto e os cereais integrais, como aveia e farelos. São alimentos que através de determinados nutrientes e componentes ativos atuam sobre o organismo, provocando ganhos metabólicos e fisiológicos, garantindo a boa saúde do indivíduo.

Um dos melhores alimentos funcionais é o óleo de canola, rica fonte de ômega 6 e ômega 3. Este óleo pode ser introduzido na dieta usual para regularizar a deficiência destes ácidos graxos essenciais.

Estudos científicos mostram que a ingestão dos chamados alimentos funcionais, têm contribuído em muito para a redução de casos de invalidez e até mortes, provocados por várias enfermidades crônicas como arteriosclerose, hipertensão, diabetes, obesidade e câncer.
Fonte: http://www.prevenindoacistite.com.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Chia, o grão pró-saúde


Com mais propriedades do que a linhaça, esse legítimo andino chega ao Brasil com a promessa de nos salvaguardar de uma série de problemas — de obesidade a tumores

Ele acaba de aterrissar por aqui, mas não se engane: sua bagagem é recheada de história. Cultivado desde 2600 a
.C, o grão de chia era consumido por maias e astecas para turbinar sua resistência física. Como ele também tinha forte apelo religioso, as plantações foram suprimidas pelos espanhóis assim que conquistaram a América, no século 16. "Elas só foram retomadas no início da década de 1990, por um grupo de pesquisadores argentinos em parceria com a Universidade do Arizona, nos Estados Unidos", conta a nutricionista Carolina Chica, da Unidade de Doenças Cardiovasculares da Pontifícia Universidade Católica do Chile.

Desde então, a chia, que tem sabor semelhante ao das nozes, ganhou os holofotes nos laboratórios. E não é para menos: fonte de ácido graxo ômega-3, proteínas, fibras, substâncias antioxidantes e minerais como fósforo, cálcio, ferro e magnésio, ela é uma tremenda parceira à mesa contra inúmeros males.

Um deles é o excesso de peso, que nos dias de hoje representa uma epidemia. Segundo a nutricionista Luiza Lima, do Conselho Regional de Nutricionistas da 9a Região, o efeito seca-cintura tem a ver com as doses generosas de fibras encontradas no grão. "No intestino, em contato com a água, elas formam um gel que deixa a digestão mais lenta, prolongando a saciedade", explica Luiza. Daí, com a sensação de barriga cheia, a vontade de assaltar a geladeira é aplacada.

As fibras da chia também são uma bênção para quem tem o intestino travado. Elas contribuem para formar e eliminar o bolo fecal. "Mas, para obter o benefício, é preciso ingerir líquidos de modo adequado", ressalta a nutricionista Karina Dantas, consultora técnica do Conselho Regional de Nutricionistas da 3a Região. Ou seja, se caprichar nos goles de água, tudo ótimo.

A chia abriga outra preciosidade — muito mais ômega-3 do que a linhaça. Essa gordura nos blinda contra ameaças ao coração. "Além de ser um bom anti-inflamatório, ela tem ação direta no controle da pressão arterial e na redução do colesterol e dos triglicérides", justifica a nutricionista Bruna Murta, da Rede Mundo Verde, na capital paulista.

O tratamento do câncer de mama também ganha reforços com o grão andino. "Em um estudo com cobaias, foi constatado que os animais alimentados com seu óleo tiveram uma diminuição no tamanho do tumor e no número de metástases", informa Carolina Chica. E as perspectivas em relação a outros cânceres são igualmente animadoras. "O grão colabora na prevenção de tumores porque tem alto teor de antioxidantes", confirma Bruna Murta.

Se é o diabete que amedronta, mais boasnovas: como está na lista de alimentos com baixo índice glicêmico — ou seja, não incita picos adocidados no sangue —, a chia é indicada para quem tem o problema. Sem contar que ameniza a resistência à insulina. Em outras palavras: facilita o aproveitamento da glicose pelas células, e evita que o açúcar fique sobrando na circulação.

Músculos à vista


Lembra que as civilizações pré-colombianas usavam a chia para ter força extra? A nutricionista Luiza Lima corrobora com a estratégia e a recomenda para quem faz exercícios. "Como absorve e retém a água, o grão prolonga a hidratação e a presença de minerais no organismo", explica. Tem mais: "Devido à elevada concentração de proteínas, pode facilitar o ganho de massa muscular. Para isso, o ideal é consumi-lo após a malhação", avisa Bruna Murta.

E olha que maravilha: ao contrário da linhaça, a chia não precisa ser triturada para liberar substâncias importantes. E sua versatilidade é outra característica que impressiona, como comprova a nutricionista Natália Dourado, da e3 Comunicação e Nutrição, na capital paulista: "É possível adicioná-la a frutas, cereais, saladas, sopas e iogurte. Moída, é uma boa substituta da farinha em receitas de massas, pães e biscoitos". Uma opção é deixá-la na água até formar uma gelatina. Aí, é só colocá-la no lugar do ovo nas preparações. Não faltam ideias para você testar e aprovar essa maravilha dos Andes.

Chia para:

aumentar a massa muscular e evitar excesso de peso, trânsito intestinal emperrado, doenças cardiovasculares, diabete, câncer de mama e outros tipos de tumor.

Ficha técnica
Você encontra: em forma de grão, farinha ou óleo
Calorias: 371 cal/100 g • Como usar: em receitas doces ou salgadas • Porção diária: de 2 a 3 colheres de sopa do óleo ou 1 colher de sopa do grão ou da farinha

Suco de uva integral com açaí e grãos de chia
Ingredientes
• 200 ml de suco de uva integral orgânico
• 100 g de polpa de açaí congelada
• ½ colher (sopa) de grãos de chia
• Açúcar demerara orgânico a gosto

Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes no liquidificador. Sirva com cubos de gelo.
Fonte: http://saude.abril.com.br

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Importância da Atividade Fisica


"A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas idéias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética á prática de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade, representava um estímulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam."
 
Mas o que é atividade física? De acordo com Marcello Montti, atividade física é definida como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde.
No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância. As pesquisas mostram que a população atual gasta bem menos calorias por dia, do que gastava há 100 anos, o que explica porque o sedentarismo afetaria aproximadamente 70% da população brasileira, mais do que a obesidade, a hipertensão, o tabagismo, o diabetes e o colesterol alto. O estilo de vida atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50% do risco de morte por derrame cerebral, as principais causas de morte em nosso país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de saúde pública.
 
Na grande maioria dos países em desenvolvimento, grupo do qual faz parte o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não praticam um nível adequado de exercício físico. Esse problema fica mais claro quando levamos em conta os dados do censo de 2000, que mostram que 80% da população brasileira vive nas cidades.
Os indivíduos mais sujeitos ao sedentarismo são: mulheres, idosos, pessoas de nível sócio-econômico mais baixo e os indivíduos incapacitados. Observou-se que as pessoas reduzem, gradativamente, o nível de atividade física, a partir da adolescência.
Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc.
 
A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.
Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja, a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.
Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão.
A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
Interessante notar que quanto maior o gasto de energia, em atividades físicas habituais, maiores serão os benefícios para a saúde. Porém, as maiores diferenças na incidência de doenças ocorrem entre os indivíduos sedentários e os pouco ativos. Entre os últimos e aqueles que se exercitam mais, a diferença não é tão grande. Assim, não é necessária a prática intensa de atividade física para que se garanta seus benefícios para a saúde. O mínimo de atividade física necessária para que se alcance esse objetivo é de mais ou menos 200Kcal/dia. Dessa forma, atividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor freqüência, enquanto aquelas com menor gasto devem ser realizadas por mais tempo e/ou mais freqüentes.
 
A escolha é feita individualmente, levando-se em conta os seguintes fatores:
Preferência pessoal: o benefício da atividade só é conseguido com a prática regular da mesma, e a continuidade depende do prazer que a pessoa sente em realizá-la. Assim, não adianta indicar uma atividade que a pessoa não se sinta bem praticando.
Aptidão necessária: algumas atividades dependem de habilidades específicas. Para conseguir realizar atividades mais exigentes, a pessoa deve seguir um programa de condicionamento gradual, começando de atividades mais leves.
Risco associado à atividade: alguns tipos de exercícios podem associar-se a alguns tipos de lesão, em determinados indivíduos que já são predispostos.
Nesses grupos, além de ser importante na aquisição de habilidades psicomotoras, a atividade física é importante para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de escape para a energia "extra normal" das crianças, ou seja, sua hiperatividade.

A falta de aptidão física e a capacidade funcional pobre são umas das principais causas de baixa qualidade de vida, nos idosos. Com o avanço da idade, há uma redução da capacidade cardiovascular, da massa muscular, da força e flexibilidade musculares, sendo que esses efeitos são exacerbados pela falta de exercício.
Está mais do que comprovado que os idosos obtém benefícios da prática de atividade física regular tanto quanto os jovens. Ela promove mudanças corporais, melhora a auto-estima, a autoconfiança e a afetividade, aumentando a socialização.
Antes do início da prática de exercícios, o idoso deve passar por uma avaliação médica cuidadosa e realização de exames. Isso permitirá ao médico indicar a melhor atividade, que pode incluir: caminhada, exercício em bicicleta ergométrica, natação, hidroginástica e musculação.
Algumas recomendações são importantes, e valem também para as outras faixas etárias:
• Uso de roupas e calçados adequados.
• Ingestão de grandes quantidades de líquidos, antes do exercício.
• Praticar atividades apenas quando estiver se sentindo bem.
• Iniciar as atividades lenta e gradualmente.
• Evitar o cigarro e medicamentos para dormir.
• Alimentar-se até duas horas antes do exercício.
• Respeitar seus limites pessoais.
• Informar qualquer sintoma.


É necessário a todas as gestantes um trabalho corporal a cada trimestre da gestação, para facilitar a adequação às alterações que ocorrem nesse período. Uma melhor capacidade cardiorrespiratória facilita a realização das atividades domésticas; uma melhoria das condições musculares e esqueléticas ajuda na adaptação às mudanças posturais e no trabalho de parto. Além disso, é de extrema importância a auto-estima, a convivência com outras gestantes e os sentimentos de segurança e de felicidade.
Os exercícios de ginástica garantem fortalecimento muscular, protegendo assim as articulações e reduzindo o risco de lesões. Ajudam também na oxigenação, na circulação e no controle da respiração. Já os exercícios desenvolvidos na água favorecem o relaxamento corporal, reduzem as dores nas pernas e o inchaço dos pés e mãos.
Antes do início dos exercícios, a gestante deve passar por consulta de pré-natal para ser avaliada pelo obstetra. Após a realização dos exames ele poderá liberar ou não a prática de exercícios. As mulheres que já praticavam atividade física e que nunca sofreram aborto espontâneo, podem continuar as atividades após adaptação para seu novo estado. Já aquelas sedentárias devem iniciar os exercícios após a décima segunda semana de gestação. Não havendo problemas, os exercícios podem ser continuados até o parto, embora seja necessário reduzir a intensidade aos poucos. Após o parto normal, as atividades podem ser retomadas após 40 dias. No caso de cesárea, o médico avalia cada caso.
As atividades físicas mais recomendadas às mulheres grávidas são:
Caminhada: é muito bom para a preparação para o parto, já que melhora a capacidade cardiorrespiratória e favorece o encaixe do bebê na bacia da mãe. O ideal é caminhar 3 vezes por semana, cerca de 30 minutos.
Natação: trabalha bastante a musculatura. Atenção: apenas algumas modalidades são liberadas durante a gestação.
Hidroginástica: são os mais indicados para as gestantes!
Alongamento: ajuda a manter a musculatura relaxada e o controle da respiração.
Para finalizar devemos ressaltar que a prática de atividade física deve ser sempre indicada e acompanhada por profissional qualificado, incluindo médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física. Caso sinta algo diferente é mandatório informar ao responsável. Outro ponto importante, que não deve ser esquecido, é a adoção de uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras e fibras. Prefira o consumo de carnes grelhadas ou preparadas com pouca gordura. Evite o consumo excessivo de doces, comidas congeladas e os famosos lanches de "fast-foods". E lembre-se: beba muito líquido (de preferência água e sucos naturais).
A atividade física consiste em exercícios bem planejados e bem estruturados, realizados repetitivamente. Eles conferem benefícios aos praticantes e têm seus riscos minimizados através de orientação e controle adequados. Esses exercícios regulares aumentam a longevidade, melhoram o nível de energia, a disposição e a saúde de um modo geral. Afetam de maneira positiva o desempenho intelectual, o raciocínio, a velocidade de reação, o convívio social. O que isso quer dizer? Há uma melhora significativa da sua qualidade de vida!
O que precisamos ressaltar é o investimento contínuo no futuro, a partir do qual as pessoas devem buscar formas de se tornarem mais ativas no seu dia-a-dia, como subir escadas, sair para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavagem do carro, passeios no parque. A palavra de ordem é MOVI

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO FERRO NA ALIMENTAÇÃO

Este mineral encontra-se em grande abundância na crosta terrestre e é muito importante para todos os seres vivos – para se ter uma noção, somente algumas espécies de Lactobacillus não necessitam de ferro em sua composição. O ferro pode ser encontrado atuando na hemoglobina do sangue, mioglobina dos músculos ou ligado a enzimas. Além disso, o ferro pode ser armazenado no fígado, baço, medula óssea ou na própria circulação sangüínea. Dentre as suas principais funções podemos destacar: - Na formação da hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio e gás carbônico);

- Participa como co-fator em várias enzimas, auxiliando no funcionamento adequado das células;

- Possui papel importante em processos metabólicos como na síntese de componentes do DNA e do RNA, colágeno, neurotransmissores e na conversão do betacaroteno em vitamina A. Quanto à dosagem diária é recomendado o consumo: - Recém-nascidos – cerca de 6 mg/dia;

- Adolescentes – 12 mg/dia;

- Homens adultos – cerca de 10 mg/dia;

- Mulheres adultas – de 15 a 20 mg/dia;

- Gestantes – 30 mg/dia. Apesar desses valores serem altos, vale lembrar que somente de 10 a 15% do ferro consumido é realmente absorvido. Causas da Deficiência Uma pessoa pode sofrer de deficiência de ferro se: - Sofrer de carência alimentar (baixa ingestão de ferro);

- Ingestão excessiva de cálcio, cobre e zinco;

- Ingestão deficiente de vitamina C e proteínas;

- Em fase de crescimento ou aumento da necessidade (infância, gestação e lactação);

- Houver perdas excessivas (menstruação abundante ou sangramentos anormais);

- Anormalidades genéticas;

- Em lactentes, quando o leite bovino, que é deficiente em ferro, substitui o leite materno, que é enriquecido em ferro, na alimentação dos mesmos;

- Baixa absorção do ferro. Conseqüências da Deficiência - Palidez da pele e das mucosas, fraqueza, fadiga, tonturas;

- Anorexia (falta de apetite);

- Menor disposição para o trabalho, dificuldade no aprendizado e apatia;

- Queda da resistência imunológica;

- Anemia ferropênica. Conseqüências do Excesso - Maior risco de doenças cardiovasculares;

- Retardamento do crescimento em crianças;

- Agrava o quadro das infecções;

- Alterações fisiológicas no fígado e no coração. Alimentos Ricos em Ferro - Carnes vermelhas (principalmente fígado, rim e coração);

- Aves, peixes e mariscos crus;

- Vegetais folhosos na cor verde-escura, como o agrião e cheiro-verde;

- As leguminosas (feijão, fava, grão-de-bico, lentilha, ervilha) e cereais integrais e/ou enriquecidos;

- Nozes e castanhas;

- Rapadura e açúcar mascavo;

- Açaí. Vale ressaltar que o ferro proveniente de fontes de origem animal é melhor aproveitado pelo nosso organismo, sendo assim, os vegetarianos devem ter um cuidado redobrado. Além disso, a forma de preparo dos alimentos também influencia na absorção do mesmo. O cozimento dos cereais integrais e das leguminosas leva a diminuir a quantidade de fitato, uma substância que possui o efeito de inibir nossa capacidade de absorção de ferro. Em outras palavras, o cozimento neste caso ajuda na absorção do ferro. Fonte: nutrição em foco