quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Desafio de Verão 2013, dieta fase 1: enxugue 5kg em 30 dias



A dieta do Desafio de Verão garante energia para os exercícios. Assim, você emagrece mais facilmente. Melhor: sem ficar flácida e conquistando curvas mais definidas!

Por Eliane Contreras e Marcia di Domenico Fotos Chris Parente


Refeições equilibradas em carboidrato, proteína e gordura. A dieta do Desafio de Verão, criada pela nutricionista Bruna Pineda, é simples assim! Pode ser seguida mesmo se você tem o hábito de comer todos os dias no restaurante por quilo ou na praça de alimentação do shopping. Provavelmente, tenha que fazer apenas alguns ajustes, como combinar os principais nutrientes em todas as refeições e maneirar no tamanho das porções. E, claro, dar um tempo na fritura, no doce e no refrigerante (quem sabe, você consegue abrir mão de vez desses itens!). O cardápio tem 1500 calorias para que você tenha pique para os exercícios, conquistando facilmente a meta do programa: até 10 quilos a menos em dois meses.

Dieta sem segredo

Combine proteína, carboidrato e gordura e o resultado aparece.
Proteína em todas as refeições. Ela sacia com facilidade e, por ser digerida lentamente, adia a fome. Também evita a perda de músculo, acelerando o metabolismo e afastando a flacidez. Prefira a versão magra: carne com pouca gordura, por exemplo
Carboidrato em porções moderadas. Principal fonte de energia, dá pique para você fazer o treino completo. Assim como a proteína, deve estar presente desde o café da manhã até o jantar, mas modere na porção, especialmente nas últimas refeições. Rica em fibras, a versão integral sacia mais e engorda menos.
Gordura até nos lanches. Representada pelas castanhas e nozes, entra especialmente nos lanches da manhã e da tarde. Digerida lentamente, ajuda a segurar a fome até a próxima refeição.

- 5 kg em 1 mês sem passar fome com 1500 calorias

Café da manhã

Opção 1: vitamina: 1 copo (250 ml) de leite desnatado batido com 1 col. (sopa) de quinua em flocos (ou aveia em flocos) e 3 col. (sopa) de abacate (use adoçante à base de sucralose)

Opção 2 : 
1 pote de iogurte light batido com 3 col. (sopa) de aveia e 1 col. (sopa) de xarope de agave (ou adoçante) + fruta (1 laranja pequena ou 6 morangos pequenos)

Opção 3: 1 xíc. (chá) de leite desnatado com café + 2 fatias de pão integral light com 1 fatia fina de queijo branco + fruta (1 fatia média de papaia ou melão)

Opção 4: 1 pote de iogurte light com 2 col. (sopa) de granola light e 1 col. (sopa) de gérmen de trigo +  fruta (1 banana pequena ou 2 ameixas vermelhas)

Opção 5: 1 xíc. (chá) de café com leite de soja light + 1 fatia de pão integral light com 1 col. (sopa) de requeijão light e 3 fatias de presunto magro + fruta (1 fatia fina de manga ou 1 maçã pequena)


Lanche da manhã

Opção 1:  3 castanhas-do-pará + 6 rodelas de abacaxi (ou maçã) desidratado

Opção 2: 3 col. (sopa) de abacate com 3 col. (sopa) de aveia

Opção 3: 7 amêndoas + 1 col. (sopa) de uva-passa (ou 4 damascos secos)

Opção 4: 1 col. (sopa) de amendoim + 2 bananinhas secas

Opção 5: 4 castanhas de caju + 3 ameixas secas


Almoço

Opção 1: 1 prato (raso) de salada de folhas cruas ou cozidas no vapor com 4 col. (sopa) de cenoura ralada e 2 col. (chá) de azeite extravirgem + 3 col. (sopa) de grão-de-bico cozido + 3 col. (sopa) de arroz com brócolis + 1 filé médio (100 g) de frango grelhado + fruta (1 fatia média de melancia ou abacaxi)

Opção 2: 1 prato (raso) de salada de folhas cruas ou cozidas no vapor com 4 col. (sopa) de beterraba ralada e 2 col. (chá) de azeite extravirgem + 3 col. (sopa) de soja cozida + 1 prato (sobremesa) de macarrão integral ao sugo + 3 col. (sopa) de carne magra moída refogada + fruta (1 cacho de uva pequeno ou 1/2 goiaba)

Opção 3: 1 prato (raso) de folhas cruas ou cozidas no vapor e 2 buquês de couve-flor cozida com 2 col. (chá) de azeite extravirgem + 1 col. (sopa) de purê de batata + 1 pedaço (100 g) de frango ensopado ou assado + 1 copo (200 ml) de suco de morango natural

Opção 4: 1 prato (raso) de folhas cruas ou cozidas e 2 col. (sopa) de berinjela cozida com 2 col. (sopa) de vinagrete + 1 concha pequena de feijão + 3 col. (sopa) de arroz integral + 1 filé médio (120 g) de peixe (salmão, atum) assado ou grelhado + fruta (1 fatia média de melão ou 1 kiwi)

Opção 5: 1 prato (raso) de folhas cruas ou cozidas no vapor e 5 tomatescereja com 2 col. (chá) de azeite extravirgem + 1 concha pequena de lentilha + 3 col. (sopa) de arroz integral + 1 filé médio (100 g) de carne magra (alcatra, contrafilé, lagarto) grelhado + 1 taça de salada de frutas


Lanche da tarde

Opção 1: 1 barra pequena de proteína + 1 copo (200 ml) de água de coco

Opção 2: 1 pote de iogurte light + 1 barra de cereais integrais light (sem chocolate)

Opção 3: 1 caixinha de suco light à base de soja + 5 grissinis integrais

Opção 4: 5 biscoitos pequenos de arroz integral + 1 col. (sopa) de queijo cottage (ou requeijão light)

Opção 5: 3 biscoitos cream craker integrais + 3 fatias de peito de peru light


Jantar

Opção 1: 1 prato (raso) de folhas cruas ou cozidas no vapor com 1/2 pepino e 2 col. (chá) de azeite extravirgem + 2 col. (sopa) de arroz integral + 1 filé médio de peixe (saint-peter, pescada) grelhado, cozido ou assado + fruta (1 laranja ou 1 goiaba pequena)

Opção 2: 1 prato (raso) de folhas cruas ou cozidas no vapor com 5 rodelas de tomate e 2 col. (chá) de azeite extravirgem + 1 batata-doce pequena assada + 3 col. (sopa) de atum light + 1 copo (200 ml) de limonada (use adoçante à base de sucralose)

Opção 3: 1 prato (raso) de folhas cruas ou cozidas no vapor com 3 col. (sopa) de cenoura ralada e 2 col. (chá) de azeite extravirgem + 2 col. (sopa) de arroz integral + 1 filé médio (100 g) de carne magra (alcatra, contrafilé) grelhado ou assado + fruta (1 mexerica pequena ou 2 ameixas vermelhas)

Opção 4: 1 prato (raso) de folhas cruas ou cozidas com 3 col. (sopa) de abóbora cozida e 2 col. (chá) de azeite extravirgem + 1 pão sírio integral pequeno com omelete (1 ovo + 1 tomate + salsinha picada) + 1 copo (200 ml) de suco de maracujá (use adoçante à base de sucralose)

Opção 5: 1 prato (raso) de folhas cruas ou cozidas com 1/2 pepino em rodelas (ou 4 palmitos pequenos) e 2 col. (chá) de azeite extravirgem + 1 panqueca integral com frango desfiado e cenoura + fruta (6 morangos pequenos ou 1 cacho de uva pequeno)
fonte: boaforma.abril.com.br

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Conheça roupas e calçados mais adequados para fazer exercícios



Tênis errado pode resultar em lesões e roupa muito apertada prejudica circulação

A escolha da roupa certa para malhar é quase tão importante quanto o exercício em si. Especialista em fisiologia do exercício, o professor Ricardo Wesley, da Cia Athlética, diz que o principal erro dos alunos é acreditar que quanto mais quente for a roupa, e mais eles suarem, mais eles vão emagrecer. 

Acontece que a transpiração não significa que o aluno está emagrecendo, e sim que ele está perdendo água e sais minerais. O peso perdido será reposto no primeiro copo d'água. Por esse motivo, é importante usar roupas leves e frescas para não interferir na transpiração. Se você bloqueia a saída do suor com roupas pesadas pode ficar desidratado, com pressão baixa e, em casos mais graves, até desmaiar. 
Conheça roupas e calçados mais adequados para fazer exercícios
O segundo erro clássico, segundo Ricardo, é acreditar que qualquer tênis serve para fazer todas as modalidades. "Muitos alunos usam um calçado bonito, mas que não serve para atividade física. Principalmente aqueles que têm um solado muito alto, ou mesmo que não tem amortecimento nenhum", explica. 

As consequências da escolha errada do tênis variam de pessoa para pessoa, dependendo do tipo de pisada. Ela pode ser pronada (para dentro), supinada (para fora) ou neutra. O ideal é procurar um ortopedista para que ele lhe diga se seu pé precisa de algum cuidado especial. E lembre-se: o barato pode sair caro. A escolha do tênis errado pode causar entorses no tornozelo, lesões no tendão-de-aquiles, problemas nas costas, joelhos e quadril, e até mesmo fraturas por estresse na ossatura dos pés, nos casos mais graves. Além de bolhas, hematomas e unhas encravadas. Para manter os pés secos e livres do chulé use sempre meias de algodão. 
Conheça roupas e calçados mais adequados para fazer exercícios
Os problemas de saúde também podem vir com o uso de roupa inadequada. "Se a roupa estiver muito apertada, o aluno pode ter problemas de circulação sanguínea, ou até mesmo de pele", esclarece Ricardo. Depois do exercício, nada de ficar com a roupa molhada de suor. Isso pode prejudicar seu sistema imunológico, além de provocar problemas dermatológicos, como micoses. Para quem transpira muito, a dica é usar camisetas de tecido dry fit, que fazem o suor a evaporar mais rápido, dissipando o calor e melhorando o desempenho. Clássicos, o algodão e a lycra também são uma boa pedida. 

A melhor opção de tops femininos para quem corre ou faz alguma outra atividade de impacto (pular corda, body jump, vôlei, handebol, etc.) são os tops tipo nadador ou cruzado nas costas. Eles garantem o conforto e a sustentação do busto, principalmente para mulheres que tem seios grandes.  
Na hora da musculação, use luvas, para não ficar com calos. Existem modelos em neoprene que, apesar de mais resistentes, tiram um pouco a sensibilidade das mãos na hora de pegar nos aparelhos. Outra opção são as luvas em tecido de secagem rápida (semelhante às usadas no ciclismo) que são mais finas, mas, por outro lado, dão maior aderência. 

Se for praticar atividades ao ar livre, lembre-se de sempre usar um boné para se proteger do sol. Fuja daqueles feitos de algodão, que ficam úmidos com o suor e dê preferência aos tecidos que permitem a evaporação rápida. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Iogurte ajuda na perda de peso


Estudos apontam que o cálcio contido nele seria um dos responsáveis

O cálcio, mineral contido no iogurte, ajudaria na queima de gordura e, com isso, se transforma em um forte aliado nas dietas alimentares. A conclusão é de um estudo da Universidade de Harvard, nos EUA.

O cálcio cria uma espécie de detergente ao chegar no intestino e evita assim a absorção de moléculas gordurosas. O mineral também aumenta o gasto das calorias. Além disso, o iogurte faz bem para o sistema imunológico.

As bactérias contidas nele estimulam as células de defesa, deixando-as preparadas para combater vírus e bactérias perigosas. A recomendação é consumir um potinho de iogurte desnatado uma vez ao dia.

Por Carolina Abranches

domingo, 28 de outubro de 2012

40 dicas certeiras para emagrecer 2kg

Especialistas garantem: adoção de pelo menos 10 dessas dicas pode emagrecer até dois quilos em um mês



Foto: Getty Images
Chame o amigo ou namorado e comece uma atividade em dupla
1 - Monte um bom prato de salada antes de partir para a comida quente. Assim, você estará mais saciada quando for se servir dos alimentos mais calóricos
2 - Tem um amigo que precisa emagrecer? Forme dupla, assim um incentiva o outro nos dias de preguiça

3 - Tenha calma para comer. Não faça suas refeições de pé ou em frente à televisão. Sente-se em um local tranquilo e faça desse um momento de prazer
Leia também: 11 dicas para emagrecer a compra da semana
4 - Adeus, farinha! Corte alimentos que contenham esse ingrediente, porque ela transforma-se rapidamente em gordura no corpo. Ou, troque os alimentos com farinha branca pelos integrais!
5 - Pratique esportes. Para quem tem dificuldade em aderir ao treino da academia, esporte é uma ótima opção. Além de trazer mais motivação, você vai pensar duas vezes antes de desfalcar o time
6 – Durma bem e em quantidade suficiente para descansar. Diversos estudos já relacionaram a falta de descanso adequado ao excesso de peso
7 – Escove os dentes logo após a refeição. O hábito, além de garantir uma boca saudável, evita aquela vontade de comer um docinho
8 – Na hora de comer, que tal trocar o prato comum pelo de sobremesa? A falta de espaço vai obrigá-lo a comer menos

9 – Prefira alimentos frescos. Ao abandonar os industrializados, você reduz a quantidade de gordura e de sódio, retendo menos líquido. E ainda tem a vantagem de se alimentar de forma mais saudável
10 – Troque o frito pelo assado, você reduz as calorias em um terço só com essa mudança no preparo no alimento
11 – Sai o refrigerante, entra a água. Substituir a bebida calórica e cheia de açúcar pela água economiza até 150 calorias
12 – Reduza o consumo de bebidas alcóolicas. Além de fazerem mal à saúde, elas não têm nutrientes
13 – Faça lanches entre as refeições. Comer de 3h em 3h acelera o metabolismo e evita que você coma demais
14 – Troque o elevador pela escada diariamente. A mudança pode significar um aumento de 15% no seu gasto calórico (dependendo de quantos andares você tem de subir)
15 – Faça como o André Guerato, jogador de tênis pelo Corinthians, que encontrou nas competições um incentivo para emagrecer. Inscreva-se em corridas, maratonas, torneios e o que mais e encontrar. Ninguém gosta de ficar em último lugar, portanto, é bem provável que você se empenhe mais
16 - À noite, no jantar, prefira alimentos light. Assim, você não dorme de barriga muito cheia e evita que os alimentos se acumulem e virem pneuzinhos
17 – Integral é a melhor opção. Troque a massa branca por essa variedade. As fibras ajudam no trânsito intestinal e dão sensação de saciedade por mais tempo

18 – Aposte nos alimentos naturais que ajudam a emagrecer como a linhaça, chia, quinoa e ração humana

Foto: Rubens Chaves
Conserva de pimenta curtida na cachaça
19 – Apimente a refeição. A pimenta vermelha realmente ajuda a acelerar o metabolismo, basta acrescentar duas colheres de chá na sua comida
20 – Troque a dieta pela reeducação alimentar. Os especialistas garantem que quem faz dieta tem mais tendência a oscilações de peso, mas quem opta pela reeducação permanece magro
21 - Aprenda a dizer não. Os psicólogos já sabem: engolir sapo pesa na balança

22 – Mexa-se mais. Faça um parte do percursso a pé ou de bicicleta para o trabalho. Apenas 30 minutos de atividade por dia para sair do sedentarismo
23 – Não deixe de tomar café da manhã. Quem começa o dia com uma alimentação mais equilibrada tende a seguir os mesmos passos nas demais refeições
24 – Faça um blog e relate sua batalha contra os quilos a mais. A escrita, além de ajudar a desabafar, pode contribuir para que você perceba o quanto anda comendo
25 – Vai sair com os amigos? Faça opções lights no barzinho trocando o chopp por um suco, e a batata-frita por peixe assado
26 – Evite feijão, repolho, couve-flor e pimentão. Esses alimentos formam gases e podem dar “aquela barriguinha”
27 – Controle seus sentimentos. Quando se sentir ansiosa ou triste, tente não descontar no chocolate
28 – Desnatado, por favor! Troque o leite integral pelo desnatado e economize nas calorias. A dica também é válida para iogurtes
29 – Brócolis ajuda a emagrecer. Como? Ele tem poucas calorias e é rico em antioxidante, que combate as gorduras
30 – Faça dieta pelo menos dois dias da semana. Se está difícil seguir o plano alimentar a semana inteira, escolha pelo menos dois dias para cortar as calorias. Nesses, consuma o mínimo de gordura, zero de fritura ou doces e corte o refrigerante.

31 – Aveia. Esses flocos são poderosos aliados para quem quer emagrecer. Participantes de um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) emagreceram 2,6% do peso em seis semanas incluindo aveia na alimentação

Foto: Thinkstock Photos Ampliar
Corra como ele, ou com ele. Cachorros podem ser um aliado na atividade física
32 – Não deixe de comer esse ou aquele grupo alimentar. Carboidrato é tão importante como a proteína e gordura (mas aquela do bem!). O prato ideal mistura todos os grupos alimentares de maneira equilibrada
33 – Tem um cachorro em casa? Saia para passear com ele todo dia, pelo menos 15 minutos. Os dois vão entrar em forma
34 – Mantenha a saúde em dia. Controle os níveis de hormônios e evite que qualquer disfunção possa atrapalhar seu emagrecimento

35 – Não faça exercícios de barriga vazia! Sem combustível suficiente para o esforço, a intensidade da atividade e a queima de calorias sofrem redução
36 – Faça 30 minutos diários de atividade física, pode ser uma caminhada, por exemplo, que tal? Veja como começar
37 - Planeje um passeio no fim de semana. Pode ser a pé, de bicicleta ou patins. Além de espairecer, você estará se exercitando e perdendo gordurinhas
38 – Morrendo de vontade de comer um chocolate? A melhor hora para o doce é depois do almoço. Segundo os especialistas, ele se mistura com os outros ingredientes e seu efeito é menor
39 – Verduras escuras como rúcula e espinafre contém uma quantidade significativa de fibras e ajudam na saciedade
40 – Adeus, queijo amarelo! Risque da sua lista o tipo prato, gorgonzola, provolone e cheddar e aposte no queijo cottage e na ricota

sábado, 27 de outubro de 2012

Pratique Atividade Física que você mais gosta!


Sabemos que somos muito exigidos no nosso dia-a-dia, estudamos horas e horas, às vezes passamos a noite em claro, trabalhamos muitas horas por dia e no final de semana ainda participamos das f…estas de nossa sociedade. Para suportar este estresse diário, temos um poderoso aliado: os exercícios físicos. Praticando uma atividade física, teremos mais qualidade de vida, nossas atividades fluirão melhor e de forma mais prazerosa.
Os exercícios físicos trazem harmonia, condicionamento, sociabilidade e rendimento. É importante que você encontre uma atividade que lhe trará prazer em realizar, não adianta fazer musculação, por exemplo, se você não suporta ir a academia, não se sente bem com o ambiente, não fica a vontade com os exercícios. Isso só resultará em desistência da atividade e mais sedentarismo.
Escolha aquilo que você gosta e que sempre quis fazer, mas nunca consegue, não precisa seguir o que está na moda ou o que lhe indicaram só porque acham que é o correto. Pode começar calmamente: caminhada, correr, pedalar, musculação, Pilates, aulas de alongamentos, Yoga, dança, esportes, hidroginástica, jump, peteca na praia, enfim, mexa-se! O importante é que pelo menos 3 vezes por semana, encontre tempo e disposição, e por 20 minutos. Mas se não der, faça o mínimo possível!
Subir e descer escadas, andar muito durante o trabalho ou na rua, pegar peso, NÃO são atividades físicas regulares. São esforços e atividades de vida diária, que não irão condicionar, ao contrário poderão trazer lesões, dores, fraquezas musculares, encurtamentos musculares, degenerações articulares, desvios posturais e etc.
Importante ressaltar que o nosso corpo no início de um programa de qualquer atividade física, sentirá os efeitos do sedentarismo, ou melhor, exigido em esforços não habituais, o corpo sentirá dor, que passará com a rotina dos exercícios. A atividade física é tão boa para o nosso corpo, que ele sentirá falta, tornando-se assim um ritual.
Procure um profissional que possa lhe orientar sobre os benefícios e malefícios das atividades físicas que queira seguir. Só não fique parado, cuide do seu corpo!
Drª Cristiane Arruda – Fisioterapeuta

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Benefícios da Atividade Física - Em sua vida diária



"ATIVIDADE FÍSICA É UM DIREITO DE TODOS E UMA NECESSIDADE BÁSICA" (UNESCO).

O ser humano, na sua preocupação com o corpo, tem de estar alerta para o fato de que saúde e longevidade devem vir acompanhadas de qualidade de vida, tanto no presente como no futuro.

A atividade física é uma aliada imprescindível para alcançar uma boa forma física e sua prática deve ser desenvolvida de uma forma prazerosa e contínua ao longo de toda a vida.

A preocupação de promover e manter a saúde deve ser ressaltada para a população mundial, que, cada vez mais, necessita, em sua rotina diária, da prática de exercícios físicos regulares para combater os efeitos nocivos da vida sedentária.

O que é Atividade Física?

"A atividade física é definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso" (CASPERSEN et alii,1985).

Vale tudo: andar, dançar, correr, pedalar, passear com o cachorro, fazer compras a pé, subir e descer escadas, fazer jardinagem, enfim, levar uma vida mais ativa.

Em outras palavras, não são necessários níveis altos de prática física, horas intermináveis de exercícios ou dor e sofrimento. Para aproveitar as vantagens da atividade física, é suficiente aumentar o grau de integração da vida diária à atividade física, combatendo o sedentarismo e seus riscos para a vida humana.
COLOQUE SUA VIDA NO RITMO CERTO !!!


Benefícios da atividade física:
Na aparência:

Melhora seu visual
Melhora sua postura
Os músculos ficam mais eficientes e com melhor tônus
Combate o excesso de peso e o acúmulo de gordura

No trabalho:

Aumenta a produtividade
Menor propensão às doenças
Melhor índice de freqüência no trabalho
Combate o estresse e a indisposição
Melhora sua capacidade para esforços físicos

No dia a dia:

Maior disposição para as tarefas cotidianas
O coração trabalha de forma mais segura e eficiente
Aumenta seu fôlego
Melhor elasticidade e flexibilidade do corpo
Melhora sua auto-estima
Você se alimenta e dorme melhor
Vive melhor e com mais qualidade

Na saúde:

Aumenta a qualidade e a expectativa de vida
Melhora seu sistema imunológico
Previne e reduz os efeitos de doenças como:
Cardiopatias
Estresse
Obesidade
Osteoporose
Hipertensão arterial
Deficiências respiratórias
Problemas circulatórios
Diabetes
As alterações das taxas de colesterol (lipídicas)

Fonte: Professor Fausto Arantes Porto

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ENDOCRINOLOGIA-NEUROENDOCRINOLOGIA

ENDOCRINOLOGIA-NEUROENDOCRINOLOGIA: Emagrecer porque? A importância para nossa saúde devido alterações do equilibrio emocional com ansiedade, depressão, distmia e outras alterações psíquicas estão relacionadas ao sobrepeso(dificuldade de emagrecer, obesidade, obesidade abdominal, obesidade central ou obesidade visceral ou ainda síndrome metabólica)- I parte


Foi constatado que pessoas que sofrem de alterações do equilíbrio emocional (depressão, ansiedade, distmia e de outras alterações psíquicas) estão mais propensas a ganhar peso ao longo do tempo e apresentarem sobrepeso (dificuldade de emagrecer, obesidade, obesidade abdominal ou obesidade central ou obesidade visceral ou síndrome metabólica), do que pessoas que têm um equilíbrio emocional estável, segundo mostram novas pesquisas.

Foram acompanhadas mais de 4.000 pessoas durante quase 20 anos, sempre sendo analisado o equilíbrio emocional (depressão, ansiedade, distmia e de outras alterações psíquicas) e o sobrepeso (dificuldade de emagrecer, obesidade, obesidade abdominal ou obesidade central ou obesidade visceral ou síndrome metabólica).
Foi descoberto que pessoas com doenças crônicas ou com episódios de repetição como alterações do equilíbrio emocional (depressão, a ansiedade, a distmia e outras alterações psíquicas) foram os mais suscetíveis a apresentarem sobrepeso (dificuldade de emagrecer, obesidade, obesidade abdominal ou obesidade central ou obesidade visceral ou síndrome metabólica), ao longo de 19 anos de análise.
Os indivíduos que apresentavam uma ou mais alterações do equilíbrio emocional (depressão, ansiedade, distmia e de outras alterações psíquicas), com 3 crises durante o estudo apresentavam 2 vezes mais chances de desenvolverem sobrepeso (dificuldade de emagrecer, obesidade, obesidade abdominal ou obesidade central ou obesidade visceral ou síndrome metabólica) no final do estudo.“O estudo foi iniciado com pessoas não obesas”. “Quanto mais vezes os indivíduos relatavam sintomas de alterações do equilíbrio emocional  (depressão, ansiedade, distmia e de outras alterações psíquicas) maiores os riscos de se apresentarem  sobrepeso (dificuldade de emagrecer, obesidade, obesidade abdominal ou obesidade central ou obesidade visceral ou síndrome metabólica) até o final do estudo. Isto demonstra uma associação entre o número de crises de alterações do equilíbrio emocional  (depressão, ansiedade, distmia e de outras alterações psíquicas) e o ganho de peso”.
 

A transformação é possível, não é nada inconquistável, basta você querer e buscar ajuda o mais rápido possível, assuma e se trate, pois não é apenas uma imagen diferente é uma doença que deve ser olhada como um todo e tratada de forma profissional e consciente. Queira isso para sua vida!!!
AUTORES PROSPECTIVOS 
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologista – Neuroendocrinologia
CRM:20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM:28930

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Beleza em cápsulas

Pílulas contendo nutrientes consagram-se como o mais novo fenômeno da beleza e são indicadas por médicos para atenuar rugas, melhorar o viço da pele, combater a celulite e fortalecer unhas e cabelos, entre outros efeitos

Luciani Gomes e Mônica Tarantino

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Nutricosméticos. Já ouviu falar disso? Não adianta buscar no dicionário.
A rigor, a palavra não existe em português, mas tem sido empregada rotineiramente no balcão da farmácia, nos consultórios e em encontros internacionais de dermatologia para descrever o mais recente fenômeno mundial no campo da beleza. São pílulas multicoloridas que contêm uma associação de vitaminas, minerais, carotenoides e flavonoides, entre outras substâncias, com a missão de combater as carências nutricionais, a oxidação dos tecidos e estimular as funções da pele para restaurar a beleza do corpo e do rosto. “Esse conceito surgiu da necessidade de nutrir internamente a pele, o que nem sempre pode ser feito pelos cremes de forma tópica”, disse à ISTOÉ a dermatologista americana Zoe Draelos, professora de dermatologia da Universidade Duke, nos Estados Unidos. Ela é considerada uma referência mundial nesse tema. Por isso, sua palestra no último encontro da Academia Americana de Dermatologia, realizado no mês passado em San Diego, na Califórnia, estava com lotação esgotada semanas antes do evento. “Só agora estamos entendendo melhor a importância da dieta para uma pele saudável e bonita”, complementou.

O sinal mais claro da força de atração exercida pelos nutricosméticos é sua crescente expansão no mercado mundial. Em 2010, esses artigos movimentaram US$ 2,4 bilhões, segundo o IMS Health, instituto que registra números e índices do mercado da saúde. E a previsão é de que dentro de cinco anos esse montante duplique, atingindo a marca dos US$ 4,24 bilhões em 2017, de acordo com a Global Industry Analysts, outra empresa de dados de mercado. No Brasil, os produtos pertencem à categoria dos suplementos alimentares, um setor estimado em US$ 400 milhões, segundo a Euromonitor International, empresa que acompanha a evolução do segmento. Por enquanto, os chamados cosméticos orais representam US$ 13 milhões desse volume total de vendas. “Mas há um longo caminho a ser conquistado pelos nutricosméticos no Brasil”, observa a analista Carrie Leonard, do Euromonitor International. A líder do mercado no País foi a L’Oréal, com sua marca Innéov. Neste ano, ela terá que concorrer com a Sanofi-Aventis, que adquiriu as cápsulas Oenobiol, e a Pfizer, que comprou o laboratório Ferrosan e a sua pílula Imedeen. Dados divulgados pelo IMS Health dão uma ideia de como será essa multiplicação de mercado. Segundo a agência, a estimativa de crescimento do setor por aqui é de 220% até 2015. “O Brasil é um excelente mercado”, diz Délio de Oliveira, diretor-geral da Divisão Cosmética Ativa da L’Oréal, empresa que tem centros de pesquisa voltados para a criação dessas pílulas.

Os números são expressivos, mas a questão central é o que realmente se pode esperar desses comprimidos. Boa parte dos especialistas considera os nutricosméticos um recurso interessante. “Trata-se de um conceito de beleza de dentro para fora, que associa a boa condição da pele com a saúde”, afirma a dermatologista Mônica Aribi, de São Paulo. “É um avanço”, diz. Ela indica os produtos a uma clientela mais predisposta a aceitar novas soluções para melhorar a aparência.
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CAUTELA
A dermatologista Mônica Aribi indica os produtos se houver carência de nutrientes
Mas os nutricosméticos seriam, de fato, diferentes dos já bem conhecidos suplementos vitamínicos ou representam apenas uma roupinha nova para uma ideia antiga? “Em geral, eles oferecem minerais e vitaminas em uma forma química que permite a melhor absorção pelo organismo”, diz a nutricionista, farmacêutica e bioquímica Lucyanna Kalluf, do Instituto de Prevenção Personalizada, em São Paulo. “Muitas vezes, os suplementos contêm vitaminas e minerais em um formato de metabolização mais difícil, e por isso muito se perde”, complementa a especialista. Ela costuma indicar também outros minerais e fitoterápicos para complementar o tratamento. “Prefiro selecionar os nutrientes de forma mais personalizada”, explica.

A maioria dos nutricosméticos possui em sua composição as chamadas substâncias antioxidantes. São compostos como as vitaminas A, C e E, o licopeno (presente no tomate em maior quantidade), os bioflavonoides (encontrados nas frutas cítricas e uvas escuras), as catequinas (presentes no chá-verde, e em frutas como uvas e morango, entre outras), o ácido fenólico (está no brócolis, na cenoura e nos grãos integrais) e a quercetina (nas cascas das uvas e nos vinhos). Na literatura científica, eles aparecem como recursos capazes de prevenir o envelhecimento precoce das células por meio de um mecanismo razoavelmente complexo. “Eles combatem a oxidação dos tecidos, o que leva ao envelhecimento”, resume a dermatologista Mônica Aribi.

A oxidação é atribuída aos radicais livres, moléculas que se formam por uma reação natural do organismo ao processo de queima do oxigênio pelas células. Como são instáveis, rapidamente se associam às moléculas próximas, o que pode levar a danos em células sadias. Em 99% dos casos, o corpo repara esses estragos. Mas, se a produção de radicais livres aumentar muito, incentivada por doenças, alimentação ruim, radiação ultravioleta do sol ou fumo, entre outros agressores, fica difícil neutralizar as consequências de seu acúmulo – manchas na pele, rugas, falta de hidratação, entre outras. Aí é que entram em cena as doses adicionais de substâncias antioxidantes: “As vitaminas, minerais como o selênio e compostos como o licopeno, entre outros com funções antioxidantes, se ligam aos radicais livres, anulando sua ação”, explica Lucyanna.
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Até agora, no entanto, ainda não são definitivos os trabalhos científicos para comprovar a ação dos produtos que contêm substâncias do gênero. “Existem estudos em ciência básica de excelente qualidade metodológica, mas há pouquíssimos trabalhos em seres humanos feitos com grupos para comparação. Isso é necessário para demonstrar a real eficácia”, diz Ediléia Bagatin, pesquisadora e especialista em cosmiatria, da Universidade Federal de São Paulo. “E é fundamental que sejam realizadas pesquisas independentes, que não sejam financiadas pelos fabricantes, evitando-se o conflito de interesses, para se chegar a alguma conclusão”, afirma.

Além disso, os cientistas estão se deparando com desafios científicos para apurar a intensidade do desempenho desses produtos. “Ainda não temos bons métodos para avaliar a presença e a redução dos radicais livres na pele humana”, afirma a especialista Zoe Draelos.
Para embasar suas indicações, os dermatologistas que recomendam esses produtos associam as evidências oferecidas pelos estudos disponíveis às suas observações feitas em consultório. “Há cápsulas que ajudam, por exemplo, a estabilizar a flora da pele, o que auxilia o combate à dermatite. Os efeitos são maravilhosos”, diz a dermatologista Mônica Aribi, que também aposta nos protetores solares. “São muito bons para pessoas com manchas na pele resistentes aos tratamentos, como os melasmas.” Ela adverte que tomar essas substâncias por via oral para atenuar o fotoenvelhecimento não dispensa a aplicação do filtro sobre a pele. “O filtro bloqueia a ação dos raios, o nutricosmético reduz o ataque dos radicais livres”, diz.

Com a expansão dos nutricosméticos, cresce também entre os médicos a preocupação em alertar para aspectos que não podem ser ignorados. “Os efeitos só começam a aparecer depois de pelo menos três meses de uso regular”, esclarece a dermatologista Carolina Marçon, de São Paulo. Além disso, é sabido entre os especialistas que esses produtos só agem se a pessoa apresentar uma deficiência nutricional. Num padrão ideal, os antioxidantes que o organismo requer para a batalha contra os radicais livres seriam fornecidos por uma dieta equilibrada. “Mas é muito difícil obter tudo o que precisamos da alimentação”, afirma a nutricionista funcional Patrícia Davidson, do Rio de Janeiro.

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Um erro comum no consumo desses produtos é ignorar as contra-indicações. “É essencial averiguar se o paciente é alérgico a algum alimento”, orienta a dermatologista Juliana Neiva, do Rio de Janeiro. “Há cápsulas que contêm ômega 3 e componentes tirados de frutos do mar aos quais algumas pessoas são alérgicas”, diz. Os produtos da linha Imedeen, por exemplo, trazem um composto de proteínas de origem marinha. A dermatologista Adriana Vilarinho, de São Paulo, diz que também é indispensável conhecer o perfil da saúde do paciente e saber se é diabético, por exemplo. “Há açúcares contidos no material de algumas cápsulas que podem causar alterações nas taxas de glicemia no sangue. Isso precisa ser considerado.”

É verdade. Tomar os cosméticos orais por conta própria é uma conduta criticada por médicos e nutricionistas. “Há muitos casos de pessoas que recorrem a mais de um suplemento ao mesmo tempo porque querem tratar a celulite e o cabelo. Isso pode ter efeitos indesejados”, alerta a dermatologista Adriana Vilarinho.

É por essa razão que nos consultórios mais estrelados de São Paulo e do Rio de Janeiro, por exemplo, a indicação de um nutricosmético passa por várias etapas. “É preciso descartar causas de queda de cabelo como doenças e carências de minerais como o ferro, que não estão presentes nessas fórmulas”, diz a dermatologista Carolina Marçon, de São Paulo. A nutricionista Lucyanna Kalluf também não dispensa exames para avaliar quais são realmente os minerais em carência. “Não se pode indicar cápsulas de nutricosméticos sem solicitar um teste de sangue para saber do que e de quanto o paciente precisa”, diz ela.

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Esses cuidados são importantes também para evitar a ingestão excessiva de vitaminas e minerais. “Quem ingere vitamina A demais, por exemplo, por alimentação ou suplementação, pode ter sintomas como pele seca, áspera e descamativa, dores de cabeça e náuseas”, diz a especialista Lucyanna.

Também é preciso ter em mente, quando se recorre aos nutricosméticos, que eles são parte de um tratamento mais amplo. Não realizam milagres sozinhos. Por isso, não se pode esperar que apenas uma pílula acabe com as rugas do rosto ou faça desaparecer os furinhos da celulite. “A celulite, por exemplo, é causada por diversos fatores. Quem se decide a enfrentá-la precisa também modificar diversos padrões. O nutricosmético será mais um item. Senão, não vai adiantar nada”, explica a dermatologista Carolina. No tratamento de linhas de expressão, é o mesmo processo. Os produtos não substituem o creme anti-idade. “Mas potencializam seu efeito”, afirma a farmacêutica carioca Talita Pizza, que defendeu tese de mestrado sobre os nutricosméticos na Universidade de São Paulo.

Atentos ao interesse manifestado por esses produtos, pesquisadores da Universidade de Saint Andrews, no Reino Unido, estão aproveitando a onda para incentivar o consumo de nutrientes in natura. Recentemente, eles publicaram um estudo na revista “American Journal of Public Health” comprovando que comer mais frutas e vegetais pode mudar o tom da pele, dando-lhe mais brilho. “Nossa mais recente pesquisa constata que as melhorias na dieta produzem benefícios visíveis para a pele”, disse Ross Whitehead, autor do estudo que envolveu 35 estudantes, acompanhados por seis semanas. “As pessoas que comem mais frutas e verduras têm um tom dourado na pele que dá uma aparência mais saudável e atraente”, complementou. A grande sacada desses pesquisadores, porém, é que a vaidade pode ser um excelente motivador para melhorar a nutrição. O estudo acabou estimulando o grupo a seguir uma alimentação mais saudável.
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PESQUISA
Na L’Oréal, há centros de estudo para criar nutricosméticos
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Segundo a agência, a estimativa de crescimento do setor por aqui é de 220% até 2015. “O Brasil é um excelente mercado”, diz Délio de Oliveira, diretor-geral da Divisão Cosmética Ativa da L’Oréal, empresa que tem centros de pesquisa voltados para a criação dessas pílulas.

Os números são expressivos, mas a questão central é o que realmente se pode esperar desses comprimidos. Boa parte dos especialistas considera os nutricosméticos um recurso interessante. “Trata-se de um conceito de beleza de dentro para fora, que associa a boa condição da pele com a saúde”, afirma a dermatologista Mônica Aribi, de São Paulo. “É um avanço”, diz. Ela indica os produtos a uma clientela mais predisposta a aceitar novas soluções para melhorar a aparência.
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CAUTELA
A dermatologista Mônica Aribi indica os produtos se houver carência de nutrientes
Mas os nutricosméticos seriam, de fato, diferentes dos já bem conhecidos suplementos vitamínicos ou representam apenas uma roupinha nova para uma ideia antiga? “Em geral, eles oferecem minerais e vitaminas em uma forma química que permite a melhor absorção pelo organismo”, diz a nutricionista, farmacêutica e bioquímica Lucyanna Kalluf, do Instituto de Prevenção Personalizada, em São Paulo. “Muitas vezes, os suplementos contêm vitaminas e minerais em um formato de metabolização mais difícil, e por isso muito se perde”, complementa a especialista. Ela costuma indicar também outros minerais e fitoterápicos para complementar o tratamento. “Prefiro selecionar os nutrientes de forma mais personalizada”, explica.

A maioria dos nutricosméticos possui em sua composição as chamadas substâncias antioxidantes. São compostos como as vitaminas A, C e E, o licopeno (presente no tomate em maior quantidade), os bioflavonoides (encontrados nas frutas cítricas e uvas escuras), as catequinas (presentes no chá-verde, e em frutas como uvas e morango, entre outras), o ácido fenólico (está no brócolis, na cenoura e nos grãos integrais) e a quercetina (nas cascas das uvas e nos vinhos). Na literatura científica, eles aparecem como recursos capazes de prevenir o envelhecimento precoce das células por meio de um mecanismo razoavelmente complexo. “Eles combatem a oxidação dos tecidos, o que leva ao envelhecimento”, resume a dermatologista Mônica Aribi.

A oxidação é atribuída aos radicais livres, moléculas que se formam por uma reação natural do organismo ao processo de queima do oxigênio pelas células. Como são instáveis, rapidamente se associam às moléculas próximas, o que pode levar a danos em células sadias. Em 99% dos casos, o corpo repara esses estragos. Mas, se a produção de radicais livres aumentar muito, incentivada por doenças, alimentação ruim, radiação ultravioleta do sol ou fumo, entre outros agressores, fica difícil neutralizar as consequências de seu acúmulo – manchas na pele, rugas, falta de hidratação, entre outras. Aí é que entram em cena as doses adicionais de substâncias antioxidantes: “As vitaminas, minerais como o selênio e compostos como o licopeno, entre outros com funções antioxidantes, se ligam aos radicais livres, anulando sua ação”, explica Lucyanna.
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Até agora, no entanto, ainda não são definitivos os trabalhos científicos para comprovar a ação dos produtos que contêm substâncias do gênero. “Existem estudos em ciência básica de excelente qualidade metodológica, mas há pouquíssimos trabalhos em seres humanos feitos com grupos para comparação. Isso é necessário para demonstrar a real eficácia”, diz Ediléia Bagatin, pesquisadora e especialista em cosmiatria, da Universidade Federal de São Paulo. “E é fundamental que sejam realizadas pesquisas independentes, que não sejam financiadas pelos fabricantes, evitando-se o conflito de interesses, para se chegar a alguma conclusão”, afirma.

Além disso, os cientistas estão se deparando com desafios científicos para apurar a intensidade do desempenho desses produtos. “Ainda não temos bons métodos para avaliar a presença e a redução dos radicais livres na pele humana”, afirma a especialista Zoe Draelos.
Para embasar suas indicações, os dermatologistas que recomendam esses produtos associam as evidências oferecidas pelos estudos disponíveis às suas observações feitas em consultório. “Há cápsulas que ajudam, por exemplo, a estabilizar a flora da pele, o que auxilia o combate à dermatite. Os efeitos são maravilhosos”, diz a dermatologista Mônica Aribi, que também aposta nos protetores solares. “São muito bons para pessoas com manchas na pele resistentes aos tratamentos, como os melasmas.” Ela adverte que tomar essas substâncias por via oral para atenuar o fotoenvelhecimento não dispensa a aplicação do filtro sobre a pele. “O filtro bloqueia a ação dos raios, o nutricosmético reduz o ataque dos radicais livres”, diz.

Com a expansão dos nutricosméticos, cresce também entre os médicos a preocupação em alertar para aspectos que não podem ser ignorados. “Os efeitos só começam a aparecer depois de pelo menos três meses de uso regular”, esclarece a dermatologista Carolina Marçon, de São Paulo. Além disso, é sabido entre os especialistas que esses produtos só agem se a pessoa apresentar uma deficiência nutricional. Num padrão ideal, os antioxidantes que o organismo requer para a batalha contra os radicais livres seriam fornecidos por uma dieta equilibrada. “Mas é muito difícil obter tudo o que precisamos da alimentação”, afirma a nutricionista funcional Patrícia Davidson, do Rio de Janeiro.

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Um erro comum no consumo desses produtos é ignorar as contra-indicações. “É essencial averiguar se o paciente é alérgico a algum alimento”, orienta a dermatologista Juliana Neiva, do Rio de Janeiro. “Há cápsulas que contêm ômega 3 e componentes tirados de frutos do mar aos quais algumas pessoas são alérgicas”, diz. Os produtos da linha Imedeen, por exemplo, trazem um composto de proteínas de origem marinha. A dermatologista Adriana Vilarinho, de São Paulo, diz que também é indispensável conhecer o perfil da saúde do paciente e saber se é diabético, por exemplo. “Há açúcares contidos no material de algumas cápsulas que podem causar alterações nas taxas de glicemia no sangue. Isso precisa ser considerado.”

É verdade. Tomar os cosméticos orais por conta própria é uma conduta criticada por médicos e nutricionistas. “Há muitos casos de pessoas que recorrem a mais de um suplemento ao mesmo tempo porque querem tratar a celulite e o cabelo. Isso pode ter efeitos indesejados”, alerta a dermatologista Adriana Vilarinho.

É por essa razão que nos consultórios mais estrelados de São Paulo e do Rio de Janeiro, por exemplo, a indicação de um nutricosmético passa por várias etapas. “É preciso descartar causas de queda de cabelo como doenças e carências de minerais como o ferro, que não estão presentes nessas fórmulas”, diz a dermatologista Carolina Marçon, de São Paulo. A nutricionista Lucyanna Kalluf também não dispensa exames para avaliar quais são realmente os minerais em carência. “Não se pode indicar cápsulas de nutricosméticos sem solicitar um teste de sangue para saber do que e de quanto o paciente precisa”, diz ela.

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Esses cuidados são importantes também para evitar a ingestão excessiva de vitaminas e minerais. “Quem ingere vitamina A demais, por exemplo, por alimentação ou suplementação, pode ter sintomas como pele seca, áspera e descamativa, dores de cabeça e náuseas”, diz a especialista Lucyanna.

Também é preciso ter em mente, quando se recorre aos nutricosméticos, que eles são parte de um tratamento mais amplo. Não realizam milagres sozinhos. Por isso, não se pode esperar que apenas uma pílula acabe com as rugas do rosto ou faça desaparecer os furinhos da celulite. “A celulite, por exemplo, é causada por diversos fatores. Quem se decide a enfrentá-la precisa também modificar diversos padrões. O nutricosmético será mais um item. Senão, não vai adiantar nada”, explica a dermatologista Carolina. No tratamento de linhas de expressão, é o mesmo processo. Os produtos não substituem o creme anti-idade. “Mas potencializam seu efeito”, afirma a farmacêutica carioca Talita Pizza, que defendeu tese de mestrado sobre os nutricosméticos na Universidade de São Paulo.

Atentos ao interesse manifestado por esses produtos, pesquisadores da Universidade de Saint Andrews, no Reino Unido, estão aproveitando a onda para incentivar o consumo de nutrientes in natura. Recentemente, eles publicaram um estudo na revista “American Journal of Public Health” comprovando que comer mais frutas e vegetais pode mudar o tom da pele, dando-lhe mais brilho. “Nossa mais recente pesquisa constata que as melhorias na dieta produzem benefícios visíveis para a pele”, disse Ross Whitehead, autor do estudo que envolveu 35 estudantes, acompanhados por seis semanas. “As pessoas que comem mais frutas e verduras têm um tom dourado na pele que dá uma aparência mais saudável e atraente”, complementou. A grande sacada desses pesquisadores, porém, é que a vaidade pode ser um excelente motivador para melhorar a nutrição. O estudo acabou estimulando o grupo a seguir uma alimentação mais saudável.
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PESQUISA
Na L’Oréal, há centros de estudo para criar nutricosméticos
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