quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Diminua a quantidade de açúcar na sua alimentação



DiabeteAcucarM-Thinkstock_e_Getty_Images

Já que o problema maior para quem tem diabete é o doce, veja como se cuidar

Por Fernanda Iarossi-Revista Shape

No livro Alimentação, Atividade Física e Saúde (Editora Phorte), a autora Lise Aron dá dicas para diminuir o consumo de açúcar. Coloque em prática, já!
 No lugar de refrigerante, prefira água ou chá gelado de frutas, flores ou ervas para matar a sede;
 Faça suco com a fruta, assim dá para preservar mais as vitaminas presentes no alimento. Se não tiver jeito de preparar e tiver que comprar suco pronto, leia atentamente o rótulo: cheque se ele contém açúcar ou adoçante;
Nada de estocar biscoitos, balas e doces em casa ou nas gavetas do trabalho;
 Experimente colocar canela, essência de baunilha, de amêndoas e noz-moscada no iogurte natural ao invés de adicionar açúcar ou adoçante;

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Oito mentiras que você conta para se enganar durante a dieta



Desculpas simples atrapalham a emagrecer e passam despercebidas na rotina

POR CAROLINA GONÇALVES
Você sabia que as mulheres contam, em média, 474 mentiras por ano relacionadas a seus hábitos alimentares? Quem faz essa afirmação é uma pesquisa feita pela empresa britânica Timex, que entrevistou 3000 mil mulheres. O estudo revelou que frases como "é só um pouquinho", "só saio da dieta em ocasiões especiais" ou "bebo vinho tinto porque faz bem à saúde" são algumas das mentirinhas preferidas das mulheres. Se você faz parte desse grupo e anda acreditando que esses escorregões não afetam o emagrecimento, saiba que seu corpo não concorda com isso - e a balança menos ainda. Separamos as mentiras mais comuns e conversamos com duas especialistas que explicam por que elas são o terror da sua dieta
  • salada com bacon - Foto: Getty Images
  • três pequenos bolos de banana - Foto: Getty Images
  • mulher comparando dois produtos no mercado - Foto: Getty Images
  • pão francês - Foto: Getty Images
  • halteres e maçã - Foto: Getty Images
  • happy hour - Foto: Getty Images
  • duas taças de vinho tinto - Foto: Getty Images
  • mulher mancando data no calendário - Foto: Getty Images
 
 
DE 8
salada com bacon - Foto: Getty Images

Toda a salada é saudável e não vai engordar

Apesar de saber que a salada é uma ótima fonte de nutrientes e o melhor jeito de começar uma refeição, você sempre corre o risco de errar na escolha dos ingredientes. "Normalmente optamos por molhos à base de maionesequeijos amarelos, azeitonas, batata palha e croutons são inimigos de uma salada magra", diz a nutricionista Mariana Ribeiro, do Rio de Janeiro. Se a salada for apenas parte do prato, ela deverá ser composta por duas folhas verdes escuras (endívia, rúcula, agrião, alface, escarola) e temperada com limão, azeite extra virgem (uma colher de sobremesa), alho e muitas das ervas, como manjericão, salsinha, orégano e sálvia. Caso a salada seja a refeição completa, acrescente alguma proteína, como peixe, ovos cozidos ou frango desfiado. "Comendo um bom prato de salada como esse, você tem mais saciedade e começa o segundo prato com menos avidez ou então fica satisfeito até a próxima refeição." 
três pequenos bolos de banana - Foto: Getty Images

Bolo sem cobertura pode comer à vontade

É óbvio que bolos com recheios ou coberturas são muito mais calóricos. "Escolher o tipo de bolo evita alguns quilos a mais, receitas com farinha de aveia, quinua, amaranto ou farinha integral são mais saudáveis, assim como aqueles que reduzem ou substituem o açúcar branco por orgânico", aconselha a nutricionista Thatyana Freitas, da clínica Stesis, em São Paulo. "Mas isso não serve como desculpa para comer um bolo inteiro, pois um volume alto excede no valor calórico, ainda que contenha ingredientes magros", afirma a nutricionista Sandra da Silva Maria, da Clínica Gastro Obeso Center, em São Paulo. O ideal é sempre ingerir uma porção de 150 gramas - os sabores laranja, limão, cenoura ou fubá são os mais recomendados. "Vamos deixar bem claro que bolo deve ser consumido poucas vezes na semana e nunca diariamente', afirma Sandra. "Se o objetivo for manutenção de peso, de duas a três vezes na semana, se for dieta hipocalórica, uma vez na semana." 
mulher comparando dois produtos no mercado - Foto: Getty Images

Se for light ou diet pode comer mais

Rótulos do tipo light ou diet não servem como justificativa para exageros. A nutricionista Sandra explica que alimentos diet geralmente são isentos de açúcar, sódio ou proteínas. "Para compensar a falta de açúcar, por exemplo, adiciona-se uma maior quantidade de gordura, para conservar o sabor, e os alimentos considerados diet são quase sempre mais calóricos que o normal, não sendo indicados para perda de peso", diz.

O mesmo vale para os alimentos light, que podem ter uma redução de calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outro nutriente em relação ao produto original. No entanto, a diferença calórica entre um produto e outro pode ser muito pequena e o sabor pode ser compensado aumentando a quantidade de outros componentes. "O importante é consumir o produto em porções pequenas, seja normal, light ou diet, e ler o rótulo com atenção para verificar qual o componente está isento ou reduzido naquele produto", aconselha a especialista. Mariana Ribeiro completa dizendo que, ao ler um rótulo, você precisa ir além das calorias totais e avaliar a composição deste alimento no que se refere às gorduras, sódio, fibras, carboidratos e proteínas. "Às vezes as calorias não são muitas, mas há o predomínio de gorduras de má qualidade nutricional no alimento e isso deve contar na sua decisão."
pão francês - Foto: Getty Images

O que engorda no pão é mesmo o miolo

"O miolo é sempre acusado como vilão, mas ele e a casca têm a mesma quantidade de calorias", afirma Thatyana Freitas. "Ao retirá-lo, você está apenas comendo menos, e não diminuindo as calorias do pão." Faça a contas: sem o miolo, reduzimos a calorias do pão pela metade, de 135 para 67, aproximadamente - é como se você estivesse comendo meio pão. No fundo, é só a quantidade que muda. "Nesse caso, o melhor é optar pela versão integral, que tem mais fibras e ajuda na digestão, além de prolongar a saciedade e contribuir com o emagrecimento", aconselha a especialista. 
halteres e maçã - Foto: Getty Images

Se eu malhei mais do que o normal, posso comer mais

"Quando o objetivo é perder peso, não há ginástica que funcione se você usar os exercícios como desculpa para exagerar nas refeições", diz a nutricionista Thatyana. Emagrecer é o resultado de um gasto de calorias superior àquelas consumidas. "Comer mais porque gastou mais só vai emperrar sua perda de peso", afirma a nutricionista Sandra. 
happy hour - Foto: Getty Images

Tomar cerveja na sexta feira pode

cerveja pode até conter nutrientes, porém a ingestão elevada de álcool favorece a eliminação de vitaminas e minerais do nosso organismo pela urina. "Eles são fundamentais para oxidação de gordura e metabolização dos carboidratos, proteínas e lipídeos', diz a nutricionista Thatyana. Além disso, a nutricionista Mariana explica que 1g de álcool tem 7kcal, mais calorias do que em 1g de carboidrato ou proteína (4 kcal). Se você quer curtir o happy hour na sexta, procure beber entre um e dois copos de cerveja e maneire nos petiscos, dispensando as opções fritas.  
duas taças de vinho tinto - Foto: Getty Images

Vinho pode, porque ele é saudável

vinho tinto é rico em antioxidantes e antocianinas, compostos que protegem o sistema cardiovascular, previnem o diabetes, ajudam na digestão e combatem o envelhecimento precoce. No entanto, esses benefícios só são aproveitados se você consome a bebida com moderação e mantém outros hábitos saudáveis, como uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos. A quantidade diária recomendada é de uma taça de vinho para mulheres e até duas para homens. 
mulher mancando data no calendário - Foto: Getty Images

No fim de semana pode

A dieta deverá ser mantida até mesmo aos finais de semana ou nas ocasiões especiais, para que os resultados já alcançados não sejam perdidos. "As células de gordura de quem está em processo de emagrecimento absorvem e armazenam os nutrientes com mais facilidade, ou seja, se exagerar você pode engordar tudo o que emagreceu e mais um pouco no fim de semana", alerta a nutricionista Thatyana. Abrindo mão de dietas radicais, você não vai sentir necessidade de exagerar no fim de semana. Em ocasiões especiais, não saia de casa sem antes fazer um pequeno lanche, como um iogurte com cereais, ou uma fruta. "Lembrando que dentre as opções servidas nos eventos, vale escolher a mais saudável e consumir em pequenas quantidades, evitando petiscar de tudo o que for servido." 


Amaranto é uma boa alternativa nutricional



Planta é pouco conhecida no Brasil, mas possui variadas formas de uso

O amaranto é pode ser considerado um cereal de importância econômica em várias partes do mundo por sua variada forma de uso. De acordo com a pesquisadora da Unicamp, Liane Murari Rocha, possui excelente perfil nutricional e funcionalidade. 

Com valor energético mais alto do que os cereais conhecidos, o amaranto é muito consumido em regiões montanhosas, principalmente onde alimentos energéticos e os de fonte de proteína animal são escassos. 

O amaranto possui vitamina C e pró-vitamina A em níveis significativos. Apresenta lignina e celulose, mostrando-se uma excelente fonte de fibras insolúveis. Pode ser utilizado o grão inteiro, devido ao seu reduzido tamanho; em forma de farinha integral; e como pipoca, apresentando sabor e odor atraentes, como o conhecido milho de pipoca. Suas folhas podem ser incluídas nas saladas. 

Por Solange Bagdadi-
http://bemstar.globo.com

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dormir bem emagrece e alisa a pele


Acha pouco? Pois saiba que uma boa noite de sono também turbina o sexo e favorece o tônus muscular, além de dar o maior pique. Então, já para a cama!

Por Thaís Cavalheiro Fotos Thinkstock


Você só vai para a cama acompanhada - leva seu notebook, tablet ou smartphone porque não quer se desconectar do mundo. Não raro, vai direto do trabalho para a última sessão de cinema ou cai na balada. Dormir? Só depois das 2 da madrugada. O problema é que o despertador vai tocar às 6! Essa privação voluntária do sono está sendo chamada informalmente de sonorexia. O termo, que só deverá ser oficializado após estudos mais aprofundados, faz uma analogia com a palavra anorexia, que define o conhecido distúrbio alimentar. Enquanto o insone se esforça para conseguir conciliar o sono, o sonoréxico, mesmo querendo desabar na cama, tenta manter-se acordado o máximo de tempo possível.
Quem abrevia o tempo de descanso noturno, conscientemente ou não, impede que áreas-chave do cérebro realizem funções essenciais à saúde mental, que só ocorrem enquanto dormimos. Entre as mais importantes, estão o controle das emoções diante de experiências negativas, a aprendizagem e a memória.
"Longe de ser desperdício de tempo, dormir é essencial para recuperar parte da energia gasta durante o dia e se manter saudável", diz Silvio de Araújo Fernandes, fisioterapeuta com especialização em ritmos biológicos do Cemsa - Centro de Estudo Multidisciplinar em Sonolência e Acidentes, em São Paulo. Noites seguidas de sono insuficiente provocam uma série de alterações no organismo e, consequentemente, efeitos nada desejados. Confira.

Quilos a mais. As razões do ganho de peso são hormonais. Enquanto você dorme, sua produção de leptina, hormônio da saciedade, aumenta, enquanto a de grelina, responsável pela fome, diminui. Poucas horas sob os lençóis inverte essa gangorra. Resultado: menos leptina e mais grelina. Essa desregulagem não necessariamente vai aumentar o apetite. Certo mesmo é que ocorrerá uma queda no ritmo do metabolismo, com menor queima calórica e maior armazenamento de gordura. Quem dorme pouco também produz mais cortisol, o hormônio do stress, responsável pela resistência à insulina - outro fator que leva ao ganho de peso e ao diabetes tipo 2. Dormir bem, ao contrário, faz aumentar a produção de serotonina, neurotransmissor que provoca sensações agradáveis, além de contribuir para diminuir a vontade de comer doces. É que essa substância, ao estabilizar o humor, reduz aquela necessidade emocional de acabar com a caixa de bombons que nos assalta quando estamos nervosas ou apenas tristes. Enquanto dormimos, o cérebro também ordena a produção do hormônio do crescimento, o GH, que acelera o metabolismo, ajuda a evitar o acúmulo de gordura, freia a ação do tempo sobre as nossas células e age a favor da massa magra.

Somar anos ao semblante. "Para além das olheiras e do aspecto cansado, a adrenalina, outro hormônio do stress, induz à compressão dos vasos sanguíneos periféricos que irrigam a epiderme, diminuindo a circulação do sangue no rosto e deixando a pele sem viço", fala Dalva Poyares, neurologista do Instituto do Sono, em São Paulo, e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Durante o repouso, o organismo combate com mais facilidade dos radicais livres, que podem causar envelhecimento precoce e até mesmo tumores. É que a escuridão leva à produção da melatonina, o hormônio que, além de induzir o sono, é um poderoso antioxidante.

Aumentar o risco de doenças. Sem o descanso noturno, o corpo libera menor quantidade de interleucinas, substâncias que agem contra vírus e bactérias. Também pode desencadear depressão e, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, alguns tipos de tumor.

Diminuir a libido. O stress prolongado por déficit de sono interfere até mesmo na disposição para o sexo. Se o sono não é reparador, o corpo sofre uma descarga considerável de cortisol e adrenalina, hormônios diretamente ligados à sensação de cansaço. E aí, com o corpo em frangalhos, cadê vontade para momentos calientes a dois? Segundo um estudo da Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, dormir pouco pode, ainda, diminuir a intensidade do orgasmo. Especialistas em sono, aliás, são unânimes: a cama é lugar para dormir e para transar. O sexo é um tranquilizante natural. Ao atingir o clímax, saem de cena os hormônios do stress para dar lugar às relaxantes endorfinas, que fazem o cérebro e o organismo funcionarem melhor, interferindo diretamente na qualidade do sono. De quebra, essas substâncias têm ação analgésica e aumentam a tolerância às dores de um modo geral, incluindo as musculares pós-exercício.

Antes que seja tarde

Prolongar as noites maldormidas desencadeia outro distúrbio: insônia. Isso porque seu organismo pode estranhar quando você resolver retomar o padrão normal de sono, com hora certa para dormir e acordar. Ela pode ser transitória (ou aguda) - um transtorno que, como o próprio nome sugere, é pontual. "Dura menos de quatro semanas, surge como resposta a fatores estressantes em pessoas que costumam dormir bem, e leva, principalmente, à dificuldade para iniciar o sono", explica Larriany Giglio, psiquiatra especialista em medicina do sono. Mesmo assim cuide-se! Existe o risco da insônia transitória se tornar crônica - um quadro mais grave e persistente. "É importante não banalizar a insônia e tentar corrigir os maus hábitos que podem estar por trás dela", recomenda a neurologista Rosa Hasan, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz, em São Paulo.

Mulheres em claro

As mulheres, provavelmente por razões hormonais, são as mais afetadas pela insônia crônica. Sofre desse mal quem não dorme bem três vezes por semana por mais de três meses, segundo Rosa Hasan. "As madrugadas em claro podem ser sintomas de alguma doença psíquica, de ansiedade a depressão, ou física como problemas renais que obrigam a várias idas ao banheiro."
Entre os insones crônicos, encaixam-se tanto os que têm dificuldade de pregar os olhos como os que sofrem de despertar precoce. O distúrbio de manutenção do sono, no entanto, é o quadro mais frequente, segundo Dalva Poyares. E as causas do sono interrompido, nem sempre fáceis de flagrar, vão da apneia (interrupções breves e repetidas da respiração) ao bruxismo (ranger dos dentes durante o sono). Muita gente que reclama de sonolência diurna sofre transtornos como esses e nem desconfia. Até pensa que dorme bem, mas, na verdade, tem centenas de microdespertares durante a noite, que impedem um sono profundo. Resultado: você passa o dia sonhando em dar um cochilo. Mas não compensa. "Cochilos diurnos podem diminuir ainda mais a duração do repouso noturno", avisa a expert Larriany Giglio.

Dose a pílula

É comum as pessoas que sofrem de insônia crônica recorrer aos ansiolíticos (que também atendem pelo nome de calmantes), consumindo-os como se fossem balinhas, mas não são. "O medicamento nessa linha mais vendido no Brasil é o clonazepam, princípio ativo do Rivrotril", diz a neurologista Dalva Poyares. Embora devesse ser prescrito preferencialmente por psiquiatras a pacientes em crise de ansiedade, é recomendado até mesmo por ginecologistas. Como tem efeito hipnótico leve, acaba sendo também um indutor do sono. É um caso clássico de medicamento de uso off label, isto é, para fins que não estão previstos na bula. Porém, o uso contínuo (dois ou três meses) pode criar dependência química ou acarretar o chamado efeito rebote, com o agravamento da insônia.
Pertencentes a uma outra categoria de remédios para a insônia, os indutores de sono também exigem cuidado. Portanto, evite criar o hábito de surrupiar comprimidos prescritos para alguém da família. Só um especialista pode recomendar uma dessas drogas. "Em geral, elas são indicadas para quem não concilia o sono ou tem o chamado sono não reparador, aquele que não gera descanso e não promove sensação de bem-estar no dia seguinte", explica a fisiatra Sylvana Braga, especialista em prática ortomolecular, de São Paulo.

Sono natural

"Apesar de mais suaves, os fitoterápicos também podem ser eficientes para a insônia transitória", complementa Sylvana. Um dos mais estudados é a valeriana (Valeriana officinallis). Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma alternativa para os medicamentos antiansiedade, a planta tem efeito tranquilizante, sedativo e relaxante muscular. O medicamento pode ser encontrado já manipulado nas farmácias, mas evite tomar sem antes consultar seu médico.
Outra opção aos remédios é a terapia comportamental cognitiva (TCC), conduzida, em geral, por psicólogo ou médico com especialização em distúrbios do sono. Em apenas oito ou dez sessões, feitas em grupos de dez pessoas, você aprende técnicas de alteração de comportamento que podem ajudá-la a dormir bem e, com isso, evitar todos os prejuízos acarretados pelas seguidas noites em claro.


Respeite o seu ritmo

Normalmente, necessitamos dormir cerca de oito horas, mas não há estudo científico que confirme esse conceito. O que está provado é que repousar menos de seis horas por noite pode prejudicar a saúde porque o organismo inteiro fica debilitado. Mas isso não vale para todos, pois cada pessoa apresenta um biorritmo diferente. "Esse processo é regido pelo ciclo circadiano, nosso relógio biológico que é ajustado num ciclo de 24 horas", explica a neurologista Dalva Poyares. "Algumas se sentem novas em folha só com seis horas de sono, enquanto outras dificilmente acordam numa boa antes de nove ou mais horas." A regra é: você desperta bem-disposta depois de dormir seis horas? Ótimo. É sinal de que o repouso noturno ocorreu.


Aprenda a dormir melhor

Deixe o quarto totalmente escuro (sem luz indireta da tevê ou do computador) para estimular a secreção da melatonina, o hormônio do sono. A temperatura ambiente também deve estar agradável e as roupas adequadas para que você não sinta frio ou calor.

Crie uma rotina de relaxamento antes de ir para a cama. O que funciona: banho quente, meditação, música suave, leitura e pensamentos agradáveis (mentalize um cenário paradisíaco, um encontro romântico e o que mais lhe der prazer para liberar a relaxante serotonina).

Jante três horas antes de ir para a cama, evitando comidas calóricas. Assim, a digestão fica mais fácil.

Fumo, café e álcool são estimulantes do sistema nervoso central. Abstenha-se pelo menos três horas antes de ir para a cama.

Beba água para não ter sede no meio da noite, mas em pequena quantidade. Do contrário, terá de interromper o sono para ir ao banheiro.

Não faça atividade física no final da tarde. Para chamar o sono, o corpo precisa esfriar.

Faça sexo. Esse é o único exercício liberado imediatamente antes da hora de dormir. O orgasmo também produz endorfinas e induz o sono.

Não use medicamentos contra insônia sem indicação médica. Eles podem ter efeito bumerangue e piorar a qualidade do sono. No dia seguinte, você terá a sensação de uma leve embriaguez, correndo o risco de acidentes.

domingo, 25 de novembro de 2012

Derrubando os mitos sobre a soja





O que é soja?
A soja é a semente da planta de mesmo nome, com origem no sudeste da Ásia. Os grãos de soja são parte da família das leguminosas, mas, ao contrário das outras, oferecem um perfil proteico completo. São também uma rica fonte de gorduras poliinsaturadas, fibra, vitaminas e minerais.  A soja é usada na composição de diversos alimentos e diversos aditivos alimentares, como tofu, leite de soja, farinha de soja, manteiga de soja, hambúrguer de soja, tempeh, missô e proteína vegetal texturizada. Também costuma estar disponível na forma de suplementos alimentares nas lojas do ramo.
Soja e doença cardíaca
No final da década de 1990, a soja ganhou reputação dentro da comunidade científica por seu potencial na redução do risco de doenças cardíacas. Em meados de 1999, o órgão governamental dos EUA responsável pelo controle dos alimentos, Food and Drug Administration (FDA), aprovou que as embalagens indicassem a associação entre a proteína da soja e o risco reduzido de doenças cardíacas. Em 2000, a Associação Americana do Coração (AHA), renomada autoridade em saúde, também recomendou a inclusão da proteína da soja em planos alimentares com pouca gordura saturada e colesterol.
Um relatório do AHA reconhecido de 2006 não sustentou as descobertas anteriores. Um conselho de especialistas em saúde que analisou todas as pesquisas recentes sobre proteína da soja descobriu que grandes quantidades de do grão na alimentação reduziram o LDL ou “mal” colesterol, mas apenas em torno de 3% e não houve efeito no HDL ou “bom” colesterol.1 Os especialistas também notaram que a quantidade de soja (50 g) necessária para produzir esse pequeno efeito eram irreais para o plano alimentar diário de um indivíduo. As dietas ricas em proteína de soja também não tiveram efeito significativo na pressão arterial.  
O conselho do AHA também examinou as descobertas científicas em relação aos isoflavonóides da soja (estrógenos da planta) e descobriu que não tiveram efeito na redução do colesterol, triglicerídios ou qualquer outro risco de doença cardíaca. O grupo de especialistas concluiu, contudo, que consumir a proteína da soja em vez das proteínas ricas em gordura pode ajudar a diminuir o consumo de gorduras saturadas e trans, que prejudicam a saúde do coração.
Soja e câncer
As evidências da relação entre a soja e o câncer são variadas. Algumas pesquisas mostraram efeitos protetores,2,3 enquanto outras não revelaram efeito algum. Alguns estudos também sugerem que substâncias similares ao estrogênio presentes na soja podem ter efeitos estimulantes ao câncer, particularmente aos tumores na mama e no endométrio.4,5 De acordo com a Sociedade Americana de Câncer (ACS), muitos oncologistas recomendam a quem tem tumores na mama sensíveis ao hormônio estrogênio evitar grandes quantidades de soja.
Outros efeitos – Sintomas de Osteoporose e Menopausa
Muitas mulheres na menopausa consomem soja ou algum suplemento com esse grão na esperança de reduzir as ondas de calor e outros sintomas da menopausa. Contudo, o conselho de especialistas do AHA determinou que não existem evidências científicas suficientes que sustentem o uso de soja para amenizar os sintomas da menopausa. Atualmente, pesquisas sobre a soja e a saúde óssea têm sido inconsistentes, a maioria dos estudos foi teve duração muito curta para permitir melhores conclusões.6 
Conclusão
Os alimentos à base de soja podem ser incluídos em uma alimentação saudável, especialmente quando usados para substituir proteínas ricas em gordura. Contudo, é improvável que o consumo da soja diminua o risco de doenças cardíacas e a dúvida sobre o efeito desses grãos sobre o câncer e a osteoporose persiste.
Fonte:De: Departamento Científico do Vigilantes do Peso / Tradução: Gabriela Sucupira

sábado, 24 de novembro de 2012

imagem miolo top

imagem bemstar alimentacaoAlimentos funcionais

Além de nutrir o organismo, têm propriedades de prevenção e cura de certas doenças...

Os alimentos funcionais são definidos como alimentos que além de nutrir o organismo, também atuam trazendo benefícios ao metabolismo e à fisiologia das pessoas proporcionando a prevenção e o tratamento de doenças físicas ou mentais.

Entre os principais alimentos funcionais destacam-se a soja, o tomate, os peixes, o óleo de peixe, linhaça, o brócolis, a couve-de-bruxelas, o repolho, o alho, a cebola, frutas cítricas, chá verde, as uvas e o vinho tinto e os cereais integrais, como aveia e farelos. São alimentos que através de determinados nutrientes e componentes ativos atuam sobre o organismo, provocando ganhos metabólicos e fisiológicos, garantindo a boa saúde do indivíduo.

Um dos melhores alimentos funcionais é o óleo de canola, rica fonte de ômega 6 e ômega 3. Este óleo pode ser introduzido na dieta usual para regularizar a deficiência destes ácidos graxos essenciais.

Estudos científicos mostram que a ingestão dos chamados alimentos funcionais, têm contribuído em muito para a redução de casos de invalidez e até mortes, provocados por várias enfermidades crônicas como arteriosclerose, hipertensão, diabetes, obesidade e câncer.
Fonte: http://www.prevenindoacistite.com.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Chia, o grão pró-saúde


Com mais propriedades do que a linhaça, esse legítimo andino chega ao Brasil com a promessa de nos salvaguardar de uma série de problemas — de obesidade a tumores

Ele acaba de aterrissar por aqui, mas não se engane: sua bagagem é recheada de história. Cultivado desde 2600 a
.C, o grão de chia era consumido por maias e astecas para turbinar sua resistência física. Como ele também tinha forte apelo religioso, as plantações foram suprimidas pelos espanhóis assim que conquistaram a América, no século 16. "Elas só foram retomadas no início da década de 1990, por um grupo de pesquisadores argentinos em parceria com a Universidade do Arizona, nos Estados Unidos", conta a nutricionista Carolina Chica, da Unidade de Doenças Cardiovasculares da Pontifícia Universidade Católica do Chile.

Desde então, a chia, que tem sabor semelhante ao das nozes, ganhou os holofotes nos laboratórios. E não é para menos: fonte de ácido graxo ômega-3, proteínas, fibras, substâncias antioxidantes e minerais como fósforo, cálcio, ferro e magnésio, ela é uma tremenda parceira à mesa contra inúmeros males.

Um deles é o excesso de peso, que nos dias de hoje representa uma epidemia. Segundo a nutricionista Luiza Lima, do Conselho Regional de Nutricionistas da 9a Região, o efeito seca-cintura tem a ver com as doses generosas de fibras encontradas no grão. "No intestino, em contato com a água, elas formam um gel que deixa a digestão mais lenta, prolongando a saciedade", explica Luiza. Daí, com a sensação de barriga cheia, a vontade de assaltar a geladeira é aplacada.

As fibras da chia também são uma bênção para quem tem o intestino travado. Elas contribuem para formar e eliminar o bolo fecal. "Mas, para obter o benefício, é preciso ingerir líquidos de modo adequado", ressalta a nutricionista Karina Dantas, consultora técnica do Conselho Regional de Nutricionistas da 3a Região. Ou seja, se caprichar nos goles de água, tudo ótimo.

A chia abriga outra preciosidade — muito mais ômega-3 do que a linhaça. Essa gordura nos blinda contra ameaças ao coração. "Além de ser um bom anti-inflamatório, ela tem ação direta no controle da pressão arterial e na redução do colesterol e dos triglicérides", justifica a nutricionista Bruna Murta, da Rede Mundo Verde, na capital paulista.

O tratamento do câncer de mama também ganha reforços com o grão andino. "Em um estudo com cobaias, foi constatado que os animais alimentados com seu óleo tiveram uma diminuição no tamanho do tumor e no número de metástases", informa Carolina Chica. E as perspectivas em relação a outros cânceres são igualmente animadoras. "O grão colabora na prevenção de tumores porque tem alto teor de antioxidantes", confirma Bruna Murta.

Se é o diabete que amedronta, mais boasnovas: como está na lista de alimentos com baixo índice glicêmico — ou seja, não incita picos adocidados no sangue —, a chia é indicada para quem tem o problema. Sem contar que ameniza a resistência à insulina. Em outras palavras: facilita o aproveitamento da glicose pelas células, e evita que o açúcar fique sobrando na circulação.

Músculos à vista


Lembra que as civilizações pré-colombianas usavam a chia para ter força extra? A nutricionista Luiza Lima corrobora com a estratégia e a recomenda para quem faz exercícios. "Como absorve e retém a água, o grão prolonga a hidratação e a presença de minerais no organismo", explica. Tem mais: "Devido à elevada concentração de proteínas, pode facilitar o ganho de massa muscular. Para isso, o ideal é consumi-lo após a malhação", avisa Bruna Murta.

E olha que maravilha: ao contrário da linhaça, a chia não precisa ser triturada para liberar substâncias importantes. E sua versatilidade é outra característica que impressiona, como comprova a nutricionista Natália Dourado, da e3 Comunicação e Nutrição, na capital paulista: "É possível adicioná-la a frutas, cereais, saladas, sopas e iogurte. Moída, é uma boa substituta da farinha em receitas de massas, pães e biscoitos". Uma opção é deixá-la na água até formar uma gelatina. Aí, é só colocá-la no lugar do ovo nas preparações. Não faltam ideias para você testar e aprovar essa maravilha dos Andes.

Chia para:

aumentar a massa muscular e evitar excesso de peso, trânsito intestinal emperrado, doenças cardiovasculares, diabete, câncer de mama e outros tipos de tumor.

Ficha técnica
Você encontra: em forma de grão, farinha ou óleo
Calorias: 371 cal/100 g • Como usar: em receitas doces ou salgadas • Porção diária: de 2 a 3 colheres de sopa do óleo ou 1 colher de sopa do grão ou da farinha

Suco de uva integral com açaí e grãos de chia
Ingredientes
• 200 ml de suco de uva integral orgânico
• 100 g de polpa de açaí congelada
• ½ colher (sopa) de grãos de chia
• Açúcar demerara orgânico a gosto

Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes no liquidificador. Sirva com cubos de gelo.
Fonte: http://saude.abril.com.br

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Importância da Atividade Fisica


"A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas idéias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética á prática de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade, representava um estímulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam."
 
Mas o que é atividade física? De acordo com Marcello Montti, atividade física é definida como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde.
No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância. As pesquisas mostram que a população atual gasta bem menos calorias por dia, do que gastava há 100 anos, o que explica porque o sedentarismo afetaria aproximadamente 70% da população brasileira, mais do que a obesidade, a hipertensão, o tabagismo, o diabetes e o colesterol alto. O estilo de vida atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50% do risco de morte por derrame cerebral, as principais causas de morte em nosso país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de saúde pública.
 
Na grande maioria dos países em desenvolvimento, grupo do qual faz parte o Brasil, mais de 60% dos adultos que vivem em áreas urbanas não praticam um nível adequado de exercício físico. Esse problema fica mais claro quando levamos em conta os dados do censo de 2000, que mostram que 80% da população brasileira vive nas cidades.
Os indivíduos mais sujeitos ao sedentarismo são: mulheres, idosos, pessoas de nível sócio-econômico mais baixo e os indivíduos incapacitados. Observou-se que as pessoas reduzem, gradativamente, o nível de atividade física, a partir da adolescência.
Em todo o mundo observa-se um aumento da obesidade, o que se relaciona pelo menos em parte à falta da prática de atividades físicas. É o famoso estilo de vida moderno, no qual a maior parte do tempo livre é passado assistindo televisão, usando computadores, jogando videogames, etc.
 
A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista músculo-esquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.
Com relação à saúde física, observamos perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, redução da pressão arterial em repouso, melhora do diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL-colesterol (o "colesterol bom"). Todos esses benefícios auxiliam na prevenção e no controle de doenças, sendo importantes para a redução da mortalidade associada a elas. Veja, a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%! Isso mostra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde e na qualidade de vida.
Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da auto-estima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão.
A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.
Interessante notar que quanto maior o gasto de energia, em atividades físicas habituais, maiores serão os benefícios para a saúde. Porém, as maiores diferenças na incidência de doenças ocorrem entre os indivíduos sedentários e os pouco ativos. Entre os últimos e aqueles que se exercitam mais, a diferença não é tão grande. Assim, não é necessária a prática intensa de atividade física para que se garanta seus benefícios para a saúde. O mínimo de atividade física necessária para que se alcance esse objetivo é de mais ou menos 200Kcal/dia. Dessa forma, atividades que consomem mais energia podem ser realizadas por menos tempo e com menor freqüência, enquanto aquelas com menor gasto devem ser realizadas por mais tempo e/ou mais freqüentes.
 
A escolha é feita individualmente, levando-se em conta os seguintes fatores:
Preferência pessoal: o benefício da atividade só é conseguido com a prática regular da mesma, e a continuidade depende do prazer que a pessoa sente em realizá-la. Assim, não adianta indicar uma atividade que a pessoa não se sinta bem praticando.
Aptidão necessária: algumas atividades dependem de habilidades específicas. Para conseguir realizar atividades mais exigentes, a pessoa deve seguir um programa de condicionamento gradual, começando de atividades mais leves.
Risco associado à atividade: alguns tipos de exercícios podem associar-se a alguns tipos de lesão, em determinados indivíduos que já são predispostos.
Nesses grupos, além de ser importante na aquisição de habilidades psicomotoras, a atividade física é importante para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de escape para a energia "extra normal" das crianças, ou seja, sua hiperatividade.

A falta de aptidão física e a capacidade funcional pobre são umas das principais causas de baixa qualidade de vida, nos idosos. Com o avanço da idade, há uma redução da capacidade cardiovascular, da massa muscular, da força e flexibilidade musculares, sendo que esses efeitos são exacerbados pela falta de exercício.
Está mais do que comprovado que os idosos obtém benefícios da prática de atividade física regular tanto quanto os jovens. Ela promove mudanças corporais, melhora a auto-estima, a autoconfiança e a afetividade, aumentando a socialização.
Antes do início da prática de exercícios, o idoso deve passar por uma avaliação médica cuidadosa e realização de exames. Isso permitirá ao médico indicar a melhor atividade, que pode incluir: caminhada, exercício em bicicleta ergométrica, natação, hidroginástica e musculação.
Algumas recomendações são importantes, e valem também para as outras faixas etárias:
• Uso de roupas e calçados adequados.
• Ingestão de grandes quantidades de líquidos, antes do exercício.
• Praticar atividades apenas quando estiver se sentindo bem.
• Iniciar as atividades lenta e gradualmente.
• Evitar o cigarro e medicamentos para dormir.
• Alimentar-se até duas horas antes do exercício.
• Respeitar seus limites pessoais.
• Informar qualquer sintoma.


É necessário a todas as gestantes um trabalho corporal a cada trimestre da gestação, para facilitar a adequação às alterações que ocorrem nesse período. Uma melhor capacidade cardiorrespiratória facilita a realização das atividades domésticas; uma melhoria das condições musculares e esqueléticas ajuda na adaptação às mudanças posturais e no trabalho de parto. Além disso, é de extrema importância a auto-estima, a convivência com outras gestantes e os sentimentos de segurança e de felicidade.
Os exercícios de ginástica garantem fortalecimento muscular, protegendo assim as articulações e reduzindo o risco de lesões. Ajudam também na oxigenação, na circulação e no controle da respiração. Já os exercícios desenvolvidos na água favorecem o relaxamento corporal, reduzem as dores nas pernas e o inchaço dos pés e mãos.
Antes do início dos exercícios, a gestante deve passar por consulta de pré-natal para ser avaliada pelo obstetra. Após a realização dos exames ele poderá liberar ou não a prática de exercícios. As mulheres que já praticavam atividade física e que nunca sofreram aborto espontâneo, podem continuar as atividades após adaptação para seu novo estado. Já aquelas sedentárias devem iniciar os exercícios após a décima segunda semana de gestação. Não havendo problemas, os exercícios podem ser continuados até o parto, embora seja necessário reduzir a intensidade aos poucos. Após o parto normal, as atividades podem ser retomadas após 40 dias. No caso de cesárea, o médico avalia cada caso.
As atividades físicas mais recomendadas às mulheres grávidas são:
Caminhada: é muito bom para a preparação para o parto, já que melhora a capacidade cardiorrespiratória e favorece o encaixe do bebê na bacia da mãe. O ideal é caminhar 3 vezes por semana, cerca de 30 minutos.
Natação: trabalha bastante a musculatura. Atenção: apenas algumas modalidades são liberadas durante a gestação.
Hidroginástica: são os mais indicados para as gestantes!
Alongamento: ajuda a manter a musculatura relaxada e o controle da respiração.
Para finalizar devemos ressaltar que a prática de atividade física deve ser sempre indicada e acompanhada por profissional qualificado, incluindo médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física. Caso sinta algo diferente é mandatório informar ao responsável. Outro ponto importante, que não deve ser esquecido, é a adoção de uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras e fibras. Prefira o consumo de carnes grelhadas ou preparadas com pouca gordura. Evite o consumo excessivo de doces, comidas congeladas e os famosos lanches de "fast-foods". E lembre-se: beba muito líquido (de preferência água e sucos naturais).
A atividade física consiste em exercícios bem planejados e bem estruturados, realizados repetitivamente. Eles conferem benefícios aos praticantes e têm seus riscos minimizados através de orientação e controle adequados. Esses exercícios regulares aumentam a longevidade, melhoram o nível de energia, a disposição e a saúde de um modo geral. Afetam de maneira positiva o desempenho intelectual, o raciocínio, a velocidade de reação, o convívio social. O que isso quer dizer? Há uma melhora significativa da sua qualidade de vida!
O que precisamos ressaltar é o investimento contínuo no futuro, a partir do qual as pessoas devem buscar formas de se tornarem mais ativas no seu dia-a-dia, como subir escadas, sair para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavagem do carro, passeios no parque. A palavra de ordem é MOVI

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO FERRO NA ALIMENTAÇÃO

Este mineral encontra-se em grande abundância na crosta terrestre e é muito importante para todos os seres vivos – para se ter uma noção, somente algumas espécies de Lactobacillus não necessitam de ferro em sua composição. O ferro pode ser encontrado atuando na hemoglobina do sangue, mioglobina dos músculos ou ligado a enzimas. Além disso, o ferro pode ser armazenado no fígado, baço, medula óssea ou na própria circulação sangüínea. Dentre as suas principais funções podemos destacar: - Na formação da hemoglobina do sangue (responsável pelo transporte de oxigênio e gás carbônico);

- Participa como co-fator em várias enzimas, auxiliando no funcionamento adequado das células;

- Possui papel importante em processos metabólicos como na síntese de componentes do DNA e do RNA, colágeno, neurotransmissores e na conversão do betacaroteno em vitamina A. Quanto à dosagem diária é recomendado o consumo: - Recém-nascidos – cerca de 6 mg/dia;

- Adolescentes – 12 mg/dia;

- Homens adultos – cerca de 10 mg/dia;

- Mulheres adultas – de 15 a 20 mg/dia;

- Gestantes – 30 mg/dia. Apesar desses valores serem altos, vale lembrar que somente de 10 a 15% do ferro consumido é realmente absorvido. Causas da Deficiência Uma pessoa pode sofrer de deficiência de ferro se: - Sofrer de carência alimentar (baixa ingestão de ferro);

- Ingestão excessiva de cálcio, cobre e zinco;

- Ingestão deficiente de vitamina C e proteínas;

- Em fase de crescimento ou aumento da necessidade (infância, gestação e lactação);

- Houver perdas excessivas (menstruação abundante ou sangramentos anormais);

- Anormalidades genéticas;

- Em lactentes, quando o leite bovino, que é deficiente em ferro, substitui o leite materno, que é enriquecido em ferro, na alimentação dos mesmos;

- Baixa absorção do ferro. Conseqüências da Deficiência - Palidez da pele e das mucosas, fraqueza, fadiga, tonturas;

- Anorexia (falta de apetite);

- Menor disposição para o trabalho, dificuldade no aprendizado e apatia;

- Queda da resistência imunológica;

- Anemia ferropênica. Conseqüências do Excesso - Maior risco de doenças cardiovasculares;

- Retardamento do crescimento em crianças;

- Agrava o quadro das infecções;

- Alterações fisiológicas no fígado e no coração. Alimentos Ricos em Ferro - Carnes vermelhas (principalmente fígado, rim e coração);

- Aves, peixes e mariscos crus;

- Vegetais folhosos na cor verde-escura, como o agrião e cheiro-verde;

- As leguminosas (feijão, fava, grão-de-bico, lentilha, ervilha) e cereais integrais e/ou enriquecidos;

- Nozes e castanhas;

- Rapadura e açúcar mascavo;

- Açaí. Vale ressaltar que o ferro proveniente de fontes de origem animal é melhor aproveitado pelo nosso organismo, sendo assim, os vegetarianos devem ter um cuidado redobrado. Além disso, a forma de preparo dos alimentos também influencia na absorção do mesmo. O cozimento dos cereais integrais e das leguminosas leva a diminuir a quantidade de fitato, uma substância que possui o efeito de inibir nossa capacidade de absorção de ferro. Em outras palavras, o cozimento neste caso ajuda na absorção do ferro. Fonte: nutrição em foco

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Você sabe qual o melhor dia para começar uma dieta?



Estudos ingleses garante que a sexta-feira é o dia ideal

Segunda-feira, além de ser o dia mundial da preguiça, também se estabeleceu como o melhor para começar uma dieta. Se você é como a maioria e escolhe essa data para começar o regime, e ele não está dando certo, experimente iniciá-lo as sextas-feiras. Cientistas acreditam que é no início do fim de semana que decisões como iniciar uma dieta ou parar de fumar deviam ser começadas. Segundo eles, a força de vontade é maior nesses dias, e resistimos melhor às tentações. 

Existe uma explicação para isso. Sob o ponto de vista fisiológico quando uma pessoa está mais satisfeita ela libera hormônios relacionados a esse sentimento e também a recompensa. Segundo os ingleses, 57% das pessoas que conseguem parar de fumar ou emagrecer tomam a decisão na sexta-feira. Como os dois primeiros dias são mais difíceis, se a pessoa está feliz, como é o caso do sábado e domingo, conseguirá mais facilmente manter as resoluções. 

Fonte: bemestar.globo.com Por Yasmin Barcellos

domingo, 18 de novembro de 2012

As 4 frutas que eliminam gordura

A pera está nesse time. E a laranja -- quem diria -- também. Como assim? Ela não está cheia de calorias? E o que dizer da gordurosa amêndoa -- sim, ela é outra que elimina quilos extras. Nós vamos esclarecer direitinho essa história Por CARLA CONTE
 
 
Pera
Ela tem seu mérito e não só a popular maçã - na hora de enxugar os quilos extras. Pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade do Rio Janeiro -- e publicada no o Journal of Nutrition, uma das mais respeitadas revistas americanas sobre nutrição -- mostrou que as mulheres que comeram três peras por dia durante 12 semanas consumiram menos calorias e perderam mais peso do que as que não ingeriram nenhuma fruta. O estudo foi feito com 411 voluntárias entre 30 e 50 anos. A pera tem a grande vantagem de ser bem fibrosa. Concentra, em média, 3 gramas de fibras totais por 100 gramas - quase o dobro da maçã, que fornece 1,6 grama, afirma a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RGNutri Consultoria Nutricional, de São Paulo. Além disso, o consumo de uma unidade representa 12% da necessidade diária de fibras, que é de aproximadamente 25 gramas por dia. Ela também é grande fonte de fibras insolúveis, que estão relacionadas à prevenção de prisão de ventre e de doenças como diverticulite e câncer de cólon, completa Tânia.


Grapefruit e suas irmãs
Quer uma razão para reverenciar essa fruta? Ingerir metade de uma grapefruit ou tomar seu suco antes de cada refeição pode ajudar na perda de até meio quilo por semana, mesmo que você não mude absolutamente nada na sua dieta. Foi essa a conclusão a que chegaram os pesquisadores da Scripps Clinic, na Califórnia, uma rede de serviços de saúde sem fins lucrativos e que investe pesado em estudos. Eles acompanharam 100 obesos por 12 semanas. Passado esse período, descobriram que componentes da fruta ajudam a regular a produção de insulina, um hormônio que está intimamente ligado ao estoque de gordura. Níveis baixos de insulina também contribuem para afastar o apetite por mais tempo quando os índices estão elevados, o hormônio estimula o hipotálamo, região do cérebro que, entre outras funções, regula a fome. Se anda difícil encontrar grapefruit na sua cidade, aposte em duas outras variedades: a laranja-pêra e a laranja-bahia. A sugestão é de Vanderlí Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta, de São Paulo. Elas contêm os mesmos compostos e atuam da mesma forma no emagrecimento, garante.


Banana verde
Verdade. Nesse estágio, ela faz a balança se render graças a um amido resistente que ainda marca presença no macarrão integral, no feijão branco, na lentilha, na cevada e no pão com grãos integrais, que têm alto poder de saciedade. Esse efeito ficou mais do que comprovado em uma pesquisa americana realizada pela Universidade do Estado de Louisiana e publicada no Journal of Obesity. De acordo com o estudo, esse amido estimula hormônios que fazem o organismo se sentir satisfeito e sinalizam que é hora de parar de comer. O amido resistente também promove um aumento do peristaltismo intestinal, que pode diminuir a absorção de nutrientes e, consequentemente, de calorias, afirma a nutricionista Luci Uzelin, coordenadora de nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Outro dado: um pequeno estudo da Universidade do Colorado revelou que a queima de gordura foi 23% maior entre os pacientes que incluíram alimentos ricos nesse amido. Dá para comer banana verde? Sim. Você encontra receitas ótimas na internet ou no livro Yes, nós temos Bananas (editora Senac), de Heloísa de Freitas Valle, uma das pioneiras no uso da fruta verde como ingrediente principal de vários pratos.


Amêndoas
Esta também é de cair o queixo: um farto punhado de amêndoas, cheia de gorduras -- benéficas, diga-se -- é capaz de reduzir o peso. E não só ele: a barriga também! Isso é o que mostra um estudo realizado no City of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Em seis meses, os pacientes que adotaram diariamente 84 gramas da fruta oleaginosa (cerca de 70 unidades!) reduziram 18% do peso e 14% da medida na cintura. O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides, 29%. O grupo que se deliciou com as amêndoas perdeu também 56% a mais de gordura corporal em comparação com a turma que ingeriu o mesmo número de calorias na forma de carboidratos complexos, que estão nos cereais integrais, no arroz, nos pães, nas massas e nas batatas. Além das fibras, que afastam a fome por mais tempo, a amêndoa contém ômega-3, gordura do bem que ajuda a estimular os hormônios da saciedade, afirma a médica ortomolecular Heloísa Rocha, do Rio de Janeiro. Também é riquíssima em vitamina E, que regula os hormônios sexuais tanto no homem como na mulher. Nele, a amêndoa  facilita a formação de massa magra. E, quanto mais massa magra, maior a queima de gordura. Nela, o mesmíssimo amido resistente evita o estoque das células gordurosas. Ou seja, o peso despenca.
Fonte: http://saude.abril.com.br

sábado, 17 de novembro de 2012

Sete benefícios do esporte para o seu bem-estar

Atividade melhora o convívio social, ajuda a superar depressão e combate a insônia


O interesse inicial não varia muito: emagrecer, deixar os músculos durinhos ou, em raros casos, melhorar a flexibilidade são os objetivos da maioria dos alunos que começa a praticar alguma atividade física. O que poucos deles sabem - e que gera uma surpresa deliciosa conforme os treinos avançam - são os benefícios emocionais do esporte. "Fazer exercícios pode melhorar a autoestima, combater a indisposição e até mesmo melhorar a memória", diz o educador físico e fisiologista do exercício Gustavo Lopes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Veja por que fazer exercícios com regularidade eleva seu astral. 
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pessoas jogando vôlei de praia - Foto Getty Images
Aumenta o convívio social
"Esportes coletivos facilitam o convívio social, já que a prática depende da interação entre os alunos", afirma o educador físico e fisiologista do exercício Gustavo Lopes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ele conta que mesmo os esportes considerados individuais, como corrida ou natação, têm modalidades em grupo ou podem ser praticados em companhia de outras pessoas. "Nesse caso, o esporte também é uma oportunidade para fazer amigos novos". 
mulher sorrindo enquanto se olha no espelho - Foto Getty Images Autoestima
O convívio com outras pessoas que praticam esportes e as modificações que a atividade física promove no corpo, deixando-o mais forte e saudável, também influenciam na forma como você se vê no espelho. "O maior impacto acontece com pessoas que estavam muito acima do peso e passam a se enxergar de outra maneira depois de começar os esportes", afirma o educador físico Fábio Miranda, coordenador do Centro de Wellness do Instituto Wilson Mello. Além disso, as conquistas do esporte proporcionam muita confiança, o que tem interfere de forma positiva na autoestima.
homem feliz durante o trabalho - Foto Getty Images Xô indisposição!
Quem pratica esporte garante: a atividade física é inimiga número um da preguiça. O exercício cansa o corpo durante sua a realização, mas o efeito nas horas restantes é inverso: sobra disposição para o trabalho e para o lazer. "Durante qualquer atividade física, o cérebro libera endorfina, hormônio responsável por diminuir o estresse, deixando você mais relaxado e disposto", afirma Fábio.
mulher correndo - Foto Getty Images Diminui a ansiedade
A prática de exercícios físicos já vem sendo estudada como parte do tratamento contra ansiedade. O fisiologista Gustavo Lopes, entretanto, afirma que essa relação ainda não está totalmente comprovada. "Mas tudo indica que a concentração no treino ajuda a esquecer, por algum tempo, os problemas geradores de ansiedade e isso já desponta como um grande benefício".
mão com um barbante amarrado no dedo indicador - Foto Getty Images Memória afiada
De acordo com uma pesquisa feita pela Unicamp, praticar esportes como artes marciais, dança, natação e corrida pode favorecer o bombeamento de sangue para o cérebro e outras partes do corpo, além de estimular a criação de novas sinapses (conexões entre os neurônios) e aumentar a capacidade de comunicação entre as células nervosas. Tudo isso deixa o raciocínio mais rápido e melhora a memória, prevenindo contra doenças como Alzheimer e outras demências.
casal de idosos rindo à beira da piscina - Foto Getty Images Melhora o humor
Os exercícios físicos aumentam os níveis de serotonina e dopamina, hormônios responsáveis por melhorar o humor. A psicóloga e terapeuta comportamental Denise Diniz, coordenadora do Setor de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp, conta que o organismo só funciona corretamente se houver equilíbrio entre o físico e o psicológico. "Quando uma pessoa triste ou desanimada consegue ânimo para se exercitar, também consegue ânimo para superar dificuldades psíquicas, como a depressão". "A distração, o convívio social, a recreação e a energia que o treino proporciona também contribuem para o bom humor", afirma Gustavo Lopes.
mulher dormindo - Foto Getty Images Dormindo melhor
Um estudo da American College Sports Medicine (EUA) descobriu que a prática diária de , pelo menos, 30 minutos de atividade física faz você dormir melhor e com mais facilidade. Noites mal dormidas podem levar a problemas como cansaço durante o dia, redução da memória e até depressão. Os especialistas associam a endorfina como a responsável pelas boas noites de sono. "A atividade física proporciona um sono mais profundo, deixando o corpo mais descansado e com mais disposição para o dia seguinte", afirma o fisiologista. "Mas o ideal é realizar os exercícios no mínimo quatro horas antes de dormir, pois a elevação da temperatura corporal pode dificultar o sono".
Fonte: http://www.minhavida.com.br