domingo, 9 de dezembro de 2012

Prática de atividades físicas reduz o risco de câncer


A descoberta é da Organização Mundial da Saúde

Bastam apenas poucas horas por semana – duas e meia- de atividade aeróbica para ter reduzida as chances do risco de câncer. A constatação é da Organização Mundial da Saúde. A atividade regular pode ajudar a reduzir o risco de tumores de mama, pulmão e intestino.

Segundo a OMS, 31% da população do mundo não praticam atividade física e o sedentarismo está associado a 3,2 milhões de mortes anuais, sendo 2,6 milhões em países pobres e em desenvolvimento. O câncer de mama matou em 2008 460 mil mulheres.

O que os especialistas orientam é que se pratique atividade aeróbica pelo menos por 150 minutos por semana. Os exercícios aeróbicos aumentam o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca e exigem movimentos de quase todos os músculos do corpo. Além disso, exercícios como corrida, caminhada, natação e ciclismo melhoram a qualidade do sono, o humor e evita a depressão e o estresse.

Por Carolina Abranches-BemStar

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Alimentação é uma das causas da enxaqueca



Laticínios, chocolate, frutas ácidas entre outros seriam os responsáveis pelo mal estar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 90% das pessoas sofram com dor de cabeça. Inúmeras são as causas que a provocam, mas dentre elas está o que você come. A ocorrência das enxaquecas está relacionada com a alimentação, diz a OMS. 

A enxaqueca não se apresenta apenas como uma enorme dor de cabeça. Ela geralmente envolve apenas um dos lados da cabeça. Sua dor é forte, latejante e constante. Muitas vezes vem acompanhada de náuseas. 

Segundo a OMS, um dos responsáveis em causar essa dor a quem já tem uma predisposição a ter enxaqueca são alguns alimentos. 

Os que causam a enxaqueca são: 

. Laticínios (leite de vaca magro ou gordo, queijo, iogurte etc.)
. ovos
. chocolate
. frutas ácidas
. carne de vaca, porco, galinha, peixe etc.
. trigo
. amendoins
. tomates
. cebolas
. banana
. maçã 

Por Carolina Abranches-BemStar

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Comida pronta é prática, mas vale mesmo a pena?


Alimentos ultraprocessados, prontos para comer, escondem perigos por trás do sabor gostoso. Se consumidos em excesso, trazem riscos à saúde

Lydia Minhoto - Edição: MdeMulher
Conteúdo do site VIVA!MAIS
Foto: Getty Images

Esquentar lasanha congelada quando estamos sem tempo, tomar suco de caixinha em vez de fazer um natural (e sujar o liquidifcador!), comer barrinha de cereal quando bate fome num dia corrido de trabalho. Não há como negar: alimentos prontos e semiprontos para consumo, chamados de ultraprocessados, vieram para facilitar a nossa vida e economizar tempo na cozinha. Contudo, embora práticos e saborosos, escondem alguns perigos. É que eles são resultado de uma série de processos industriais como cozimento, fritura, adição de vitaminas e minerais, salgamento, enlatamento
e acondicionamento.

Quer exemplos? Prepara-se, pois a lista é grande! Pães (até os integrais), biscoitos, achocolatados, iogurtes, bolos, sorvetes, chocolates, barras de cereal, refrigerantes, pratos prépreparados, hambúrgueres, sopa e macarrão instantâneos, requeijão, manteiga, enlatados e embutidos como mortadela, salame, presunto, salsicha...
“São produtos com mais açúcar, mais gordura saturada, mais sal, mais substâncias químicas e menos fbra do que o recomendado para uma alimentação saudável”, diz Maluh Barciotte, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP. Segundo ela, se consumidos em excesso, aumentam o risco de doenças como colesterol, diabetes, pressão alta, obesidade e até alguns tipos de câncer.

Mas calma! Não é preciso comer só salada e grãos. Entenda os perigos dos alimentos superindustrializados e veja como equilibrá-los na alimentação!


Saber decifrar os rótulos é um passo importante

Conservante, estabilizante, corante... aprenda a identificar tudo isso na embalagem!

Avaliar a embalagem de um produto é um jeito esperto de saber o que ele contém. Por lei, os rótulos devem mostrar os ingredientes em ordem decrescente de quantidade – do que tem mais para o que tem menos. “Alguns bolinhos prontos, por exemplo, têm mais açúcar que farinha. Já imaginou um bolo com mais açúcar que farinha?”, alerta a especialista. Fique de olho também nas seguintes substâncias:

Conservantes
São usados para aumentar a “vida útil” do alimento, ou seja, fazer com durem mais e não sejam atacados por algum micro-organismo. Alguns exemplos que você encontra facilmente nos rótulos e são bastante utilizados são ácido benzoico, dióxido de enxofre e nitratos e nitritos.

Estabilizantes
Mantêm a aparência e as condições do alimento. Conservam o biscoito crocante, evitam que o bolo seque... Exemplos: carragena, extraída de algas marinhas, goma guar, retirada de um tipo de feijão, e carboximetil celulose sódica (CMC), feita a partir de celulose e monocloroacetato de sódio.

Flavorizantes e aromatizantes
Dão a sensação de que o alimento é mais “gostoso”, intensifcando o sabor e o cheiro. Muito usados em salgadinhos chips, que têm sabores como queijo e churrasco. O realçador de sabor glutamato monossódico é usado na maior parte dos ultraprocessados.

Corantes
Dão ou realçam a cor do alimentos como presuntos e balas de goma. “Muitos corantes usados no Brasil são proibidos em outros países”, diz Maluh. Pesquisas dizem que alguns induzem à hiperatividade infantil, como os corantes amarelos crepúsculo, quinolina e tartrazina.

Os perigos que escondem os ultraprocessados
Pesquisas mostram que nossa sensação de saciedade é afetada por eles. Além de ser mais difícil parar de comer, deixamos de identifcar sabores naturais.

- Têm alto poder calórico, mas a energia é zero. Durante o processamento, perdem os nutrientes e mantêm as calorias. “Por isso, eles não nutrem. O exemplo máximo disso é o refrigerante”, diz Maluh.
- Contêm substâncias que deixam nossos sentidos exacerbados e têm sabor artifcial exagerado.
- São alimentos altamente disponíveis para consumo. Em geral, vêm embalados em plásticos, caixas, latas ou conservas e estão prontos ou semiprontos para você comer.
- Contêm excesso de sal, açúcar, gorduras e substâncias químicas, como conservantes, estabilizantes, favorizantes e corantes.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ranking de 75 alimentos ricos em vitamina C

 
 Selecionamos itens recheados desse importante nutriente. Confira a lista por Dalena Theron, Danilo Romeiro e Thaís Manarini | design Laura Salaberry-Revista Saúde-Editora Abril
Alimento
Porção
Quantidade de vitamina
1. Camu-camu
12 unidades, 100 g
2 606 mg
2. Acerola
10 unidades, 100 g
1 046 mg
3. Polpa congelada de acerola
1 pacote, 100 g
623 mg
4. Graviola
1/2 unidade, 1,5 kg
286 mg
5. Suco concentrado1 de caju
1 copo, 200 ml
277 mg
6. Pimentão vermelho
1 unidade, 140 g
221 mg
7. Caju
1 unidade, 100 g
219 mg
8. Pimentão amarelo
1 unidade, 140 g
201 mg
9. Suco concentrado1 de laranja-pera
1 copo, 200 ml
146 mg
10. Pimentão verde
1 unidade, 140 g
140 mg
11. Mexerica rio
1 unidade, 125 g
140 mg
12. Goiaba branca
1 unidade, 130 g
128 mg
13. Polpa congelada de caju
1 pacote, 100 g
119 mg
14. Goiaba vermelha
1 unidade, 130 g
104 mg
15. Laranja-pera
1 unidade, 160 g
85 mg
16. Suco concentrado1 de tangerina poncã
1 copo, 200 ml
83 mg
17. Suco concentrado1 de laranja-lima
1 copo, 200 ml
82 mg
18. Mamão papaia em cubos
1 xícara de chá, 100 g
82 mg
19. Néctar2 de abacaxi
1 copo, 200 ml
82 mg
20. Carambola
1 unidade, 130 g
79 mg
21. Mamão formosa em cubos
1 xícara de chá, 100 g
78 mg
22. Néctar2 de caju
1 copo, 200 ml
77 mg
23. Tangerina poncã
1 unidade, 138 g
67 mg
24. Couve-manteiga refogada
1 prato fundo, 88 g
67 mg
25. Manga palmer
1/2 unidade, 100 g
65 mg
26. Suco de laranja industrializado
1 copo, 200 ml
64 mg
27. Morango
4 unidades, 100 g
63 mg
28. Extrato de tomate
1 lata, 350 g
63 mg
29. Agrião cru
2 e 1/2 xícaras chá, 100 g
60 mg
30. Salsinha crua
1 xícara de chá, 100 g
51 mg
31. Néctar2 de laranja
1 copo, 200 ml
50 mg
32. Néctar2 de pêssego
1 copo, 200 ml
50 mg
33. Laranja-lima
1 unidade, 100 g
43 mg
34. Suco concentrado1 de uva
1 copo, 200 ml
42 mg
35. Brócolis cozidos
1 xícara de chá, 100 g
42 mg
36. Repolho roxo refogado
1/2 xícara de chá, 100 g
40 mg
37. Limão-taiti
1 unidade, 100 g
38 mg
38. Salada de legumes no vapor3
1 xícara de chá, 130 g
38 mg
39. Néctar2 de goiaba
1 copo, 200 ml
35 mg
40. Couve-flor cozida
1 xícara de chá, 135 g
32 mg
41. Néctar2 de maracujá
1 copo, 200 ml
32 mg
42. Cebolinha crua
1 xícara de chá, 100 g
31 mg
43. Kiwi
1 unidade, 40 g
28 mg
44. Abacaxi
1 fatia, 80 g
27 mg
45. Suco concentrado1 de maracujá
1 copo, 200 ml
27 mg
46. Jamelão
20 unidades, 100 g
27 mg
47. Seriguela
5 unidades, 100 g
27 mg
48. Cajá-manga
1 unidade, 100 g
26 mg
49. Tremoço cru
1 xícara de chá, 100 g
25 mg
50. Polpa congelada de manga
1 pacote, 100 g
24 mg
51. Pitanga
10 unidades, 100 g
24 mg
52. Batata-baroa cozida
1 unidade, 140 g
23 mg
53. Batata-doce cozida
1/2 xícara de chá, 100 g
23 mg
54. Rúcula crua
1 prato fundo, 50 g
23 mg
55. Banana-da-terra
1 unidade, 150 g
22 mg
56. Banana-prata
1 unidade, 100 g
21 mg
57. Tomate cru com semente
1 unidade, 100 g
21 mg
58. Coentro, folhas desidratadas
1/2 xícara de chá, 50 g
20 mg
59. Ervilha em vagem
1 xícara de chá, 140 g
17 mg
60. Maracujá
1 unidade, 85 g
16 mg
61. Jabuticaba
20 unidades, 100 g
16 mg
62. Tabule
4 colheres de sopa, 100 g
16 mg
63. Mostarda crua
5 folhas, 40 g
15 mg
64. Jaca
10 gomos, 100 g
14 mg
65. Geleia de goiaba industrializada
1 colher de sopa, 20 g
13 mg
66. Picolé de maracujá
1 unidade, 58 g
12 mg
67. Mandioca cozida
2 pedaços médios, 100 g
11 mg
68. Acelga crua
5 folhas, 40 g
9 mg
69. Granola
1/2 xícara de chá, 40 g
9 mg
70. Alface lisa
5 folhas, 40 g
8 mg
71. Abobrinha italiana refogada
1/2 xícara de chá, 100 g
7 mg
72. Abóbora moranga refogada
1/4 de xícara, 50 g
6 mg
73. Alface crespa
5 folhas, 40 g
6 mg
74. Alface roxa
5 folhas, 40 g
5 mg
75. Alface-americana
5 folhas, 40 g
4 mg

1. Suco concentrado: 80 ml de concentrado da fruta e 120 ml de água
2. Néctar: até 50% de suco natural ou polpa da fruta
3. Salada de legumes: couve-flor, cenoura, brócolis, batata e vagem tipo manteiga

Fonte: Tabela brasileira de composição de alimentos (Taco/Unicamp)



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Koubo: a fruta brasileira que reduz o apetite e auxilia no emagrecimento


Originário do nordeste brasileiro, o koubo é um extrato da cactácea Cereus sp, conhecido como pitaya. Sua polpa é doce e suculenta e a fruta traz inúmeros benefícios à saúde e auxilia no emagrecimento


Rica em vitamina C, proteínas, fibras, açúcares e tiramina, a substância é antioxidante, diurética, tem ação moderadora do apetite e melhora a energia corporalRica em vitamina C, proteínas, fibras, açúcares e tiramina, a substância é antioxidante, diurética, tem ação moderadora do apetite e melhora a energia corporal - Foto: Divulgação
Originário do nordeste brasileiro, o koubo é um extrato da cactácea Cereus sp, conhecido como pitaya. Sua polpa é doce e suculenta e os nordestinos o utilizam como fonte alimentar ao retirar a casca vermelha. A fruta traz inúmeros benefícios à saúde e auxilia no emagrecimento.
Também chamado de mandacaru, o koubo age no metabolismo e sua principal ação é a quebra do glicogênio em glicose, que libera adrenalina, estimulando a liberação do hormônio glucagon do pâncreas e, consequentemente, queima gordura e aumenta a liberação de insulina. Desta forma, promove a saciedade, diminui a fome e a compulsão alimentar a carboidratos.
Rica em vitamina C, proteínas, fibras, açúcares e tiramina, a substância é antioxidante, diurética, tem ação moderadora do apetite e melhora a energia corporal. Também diminui o colesterol, a glicemia e a gordura localizada.
Para melhores resultados no efeito emagrecedor e redutor de gordura, o ideal é ser consumido antes das principais refeições. Mas é importante lembrar que é contraindicado em pacientes diabéticos ou pré-diabéticos.
Por Drª Sylvana Braga