segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Imunidade: 4 alimentos para turbinar as defesas do corpo


Eles fornecem os reforços necessários para o seu sistema imunológico. Saiba quais itens são seus aliados na hora de blindar o organismo.


O shitake é um dos maiores aliados da imunidade. Procure consumir esse cogumelo pelo menos uma vez por semana.
Foto: Woratit/Thinkstock/Getty Images

1. Alho
A alicina, seu principal componente, mata bactérias e ataca parasitas e vírus. Em parceria com a aliina e o ajueno, bloqueia enzimas que permitem aos micro-organismos nocivos danificar os tecidos do corpo. Consuma (se conseguir) de um a três dentes crus por dia. O alho frito ou cozido perde parte de sua eficácia.

2. Leite fermentado
Aumenta a produção de interferon gama, substância que ativa os macrófagos, células que deglutem vírus e bactérias. Também traz reforços: as bactérias probióticas, que guerream naturalmente contra germes do mal.

3. Orégano
Testes demonstraram que ele é ideal contra intoxicações alimentares. Além de matar micróbios na comida, o tempero contém carvacrol, que ativa as defesas. Mas os benefícios desaparecem se você o cozinha. Deixe para salpicá-lo no prato depois de pronto.

4. Shitake
Esse cogumelo é um verdadeiro quartel-general graças ao composto lentinan. Ele faz o organismo liberar um número maior de células killers (“matadoras”), uma espécie de soldado de elite. Pesquisas mostram que a ingestão regular de shitake pode melhorar a imunidade de portadores do HIV e de pacientes com câncer. O ideal é consumi-lo pelo menos uma vez por semana.
Fonte: mdemulher.abril.com.br

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Troque o pão francês por tapioca

  O apresentador do quadro Inspetor Saúde na TV Jangadeiro, Cláudio Lima, explica porque trocar o pão francês por tapioca pode ser melhor para a saúde

Texto: Cláudio Lima 
Uma tapioca fina possui em torno de 80 kcal, enquanto um pão francês tem 140kcal.
Foto: Shutterstock
A tapioca e o famoso pão francês são saborosos. Mas a tapioca é feita apenas de mandioca e água. E o pão francês leva sal em sua composição. Hipertensos devem atentar para o consumo de sódio e, assim, a tapioca torna-se a melhor opção. O pão tem açúcar e gordura hidrogenada em sua massa, o que é um perigo para quem faz dieta ou regime. Outro ingrediente presente no pão francês, e que não se encontra na tapioca é o glúten, encontrado na farinha de trigo. Alérgicos à substância (celíacos), podem consumir a tapioca sem medo. Por fim, uma tapioca fina possui em torno de 80 kcal e um pão francês tem 140 kcal.
Fonte: revistavivasaude.uol.com.br

Quando é necessário o suplemento alimentar?


As famosas cápsulas coloridas que ajudam a complementar a alimentação podem prejudicar a saúde quando consumidas de forma errada. Veja qual é a melhor forma de consumir o suplemento alimentar que você precisa. Texto: Rita Trevisan/ Colaboração: Giovana Pessoa e Louisie Vernier/ Fotos: Fábio Mangabeira/ Adaptação: Letícia Maciel
É preciso ter muita atenção ao usar suplementos alimentares, eles interagem com outros
medicamentos podendo influenciar no tratamento. Cosulte seu médico. Foto: Fabio Mangabeira.
Para quem come alimentos industrializados, pratos semi-prontos e outros alimentos ricos em sódio, além de ter quilos extras ao subir na balança pode ter alguns problemas por não ingerir a quantidade certa de nutrientes, entre elas as vitaminas e minerais que são essenciais para o bom funcionamento do organismo. "Em tese, é perfeitamente possível obter todos os nutrientes de que precisamos da alimentação, desde que sejamos disciplinados o suficiente para seguir uma dieta rigorosamente balanceada. Além disso, teremos que contar com a capacidade do corpo de absorver bem todos os nutrientes ingeridos, para zerar todas as nossas necessidades. Só que, na prática clínica, essa não é a realidade da maioria", atesta o médico ortomolecular e cardiologista Edmar Santos. "Para garantir uma boa ingestão de vitaminas e mirerais, é fundamental consumir muitas frutas, folhas e legumes, além de carboidratos integraos. Porém, atualmete, o consumo desses alimentos vem caindo muito" complementa a nutricionista Ana Maria Martins, diretora da Nutricius Nutrição Esportiva e Qualidade de Vida (SP).

Quando faltam vitaminas

A consequência da má alimentação não tarda a aparecer: um cansaço sem razão de ser, queda acentuada de cabelos, unhas fracas, entre outros sinais da carência. "Os problemas que decorrem podem provocar desde sintomas leves até comprometimentos graves. É comum por exemplo aparecerem complicações dermatológicas, neurológicas, problemas relacionados à imunidade, perdas ósseas importantes e aneminas. Mas o quadro pode variar muito dependendo do nutriente que falta no organismo" explica o endocrinologista Alfredo Halpern, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).E é nesse momento que entram em cena os tão populares suplementos alimentares. “Eles estão muito bem indicados quando a alimentação do paciente não é capaz de suprir as necessidades individuais ou se a deficiência vitamínica já foi diagnosticada clínica ou laboratorialmente”, garante anutricionista Glauce Lamoglie de Carvalho, do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas de São Paulo.e idosos apresentam maior suscetibilidade a apresentar deficiências de vitaminas e minerais. “Há momentos em que a alimentação não é o bastante e, assim, o uso de suplementos é benéfico e recomendadpela American Dietetic Association (ADA), para que as necessidades nutricionais do indivíduo possam ser atendidas e para prevenir complicações secundárias”, diz Glauce.

Consuma na dose certa

 
Os suplementos só passam a oferecer um risco real quando são usados de forma indiscriminada, sem o acompanhamento de um médico ou nutricionista. Isso porque, ao consumir algo de que o corpo não precisa, corremos o risco de acumular esses nutrientes em nosso organismo. E nem todo o excesso é excretado pela urina. “O grande perigo são as vitaminas lipossolúveis, que acabam ficando armazenadas nos nossos órgãos, sobrecarregando-os. Estamos falando das vitaminas A, D, E e K”, alerta a nutricionista Claudia M. Santos, da Associação Brasileira de Nutrição. Para outra especialista, a nutricionista Mariana Del Bosco, ligada à Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), o consumo de minerais e de vitaminas hidrossolúveis, como é o caso da vitamina C, sem prescrição médica, também inspira cuidados. “Tudo o que ingerimos além das nossas necessidades nos traz problemas. Para se ter uma ideia, nossa necessidade de vitamina C é de aproximadamente 500 mg por dia. Se consumimos uma quantidade diária que fica muito acima disso, certamente acabaremos afetando o equilíbrio do organismo, atrapalhando na absorção de outros nutrientes, por exemplo. Isso porque os diversos nutrientes que consumimos interagem entre si”, explica.


Quando consumidas em excesso e sem orientação médica,
as vitaminas lipossolúveis podem sobrecarregar órgãos.
Foto: Fabio Mangabeira.
Interação com outros remédios

A nutricionista Camila Próspero, especialista em fisiologia do exercício, dá exemplos de possíveis interações que podem causar efeitos adversos no momento da absorção, afetando o metabolismo do nutrientes. “Quando é feita a suplementação de cálcio e o medicamento é tomado próximo do horário das refeições, por desinformação do paciente, aumentam os riscos de anemia, já que o cálcio atrapalha a absorção do ferro. A suplementação inadequada com ferro também pode bloquear o transporte e a distribuição do zinco no organismo”, afirma. Para piorar, os suplementos vitamínicos e de minerais também interagem com outros tipos de medicamentos e podem influenciar no tratamento de doenças crônicas. “Com a vitamina C: ela melhora a absorção de drogas ácidas, como a aspirina. Por outro lado, reduz a biodisponibilidade de algumas drogas básicas, como as anfetaminas. Além disso, a suplementação contínua com vitamina C pode interferir nos resultados de glicose sanguínea, dificultando o controle da glicemia pelos diabéticos”, finaliza Camila. “Antes de tomar qualquer suplemento vitamínico ou mineral, é fundamental procurar produtos aprovados pela Anvisa, que é o órgão regulador ligado ao Ministério da Saúde”, indica a nutricionista Claudia M. Santos, da Associação Brasileira de Nutriçã

Fonte:revistavivasaude.uol.com.br