terça-feira, 27 de agosto de 2013

TPM: como viver com ela

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Sabe quando vem aquela vontade de chorar sem motivo algum e, de repente, qualquer mínimo detalhe consegue te tirar do sério? É bom estar atenta ao momento do mês em que isso ocorre, pois podem ser sintomas da chamada tensão pré-menstrual, popularmente conhecida como TPM.
Muito longe de ser frescura, como muitas pessoas acreditam, a TPM é um conjunto de sintomas que, como o próprio nome explica, se manifestam antes da menstruação e vão embora com ela. Essa última parte merece destaque, já que ajuda a diferenciar a síndrome de outras crises envolvendo alterações de humor: quando os sinais persistem após a menstruação, não se trata de tensão pré-menstrual.
Os sintomas da TPM são variados e mudam bastante de mulher para mulher. Existem sinais:
Físicos – corpo inchado e retenção de líquido, ganho de peso, dor nas mamas, dor de cabeça, cólicas, dores musculares, variações na oleosidade da pele e do cabelo, cansaço, náusea, tontura e insônia ou sonolência.
Psicológicos – mudanças de humor repentinas, tristeza, depressão, irritabilidade, agressividade, baixa autoestima, dificuldade de concentração, ansiedade e choro excessivo.
Comportamentais – alterações na libido (na maioria dos casos há menor disposição para relação sexual) e alterações no apetite.
Embora não exista uma causa específica para a TPM, muitos dos sintomas explicam-se pela variação da concentração hormonal no decorrer do ciclo menstrual.
A produção de estrógeno começa ao fim da menstruação, e sua concentração atinge o pico por volta do 14º dia do ciclo, quando começa a cair, simultaneamente ao aumento da produção de progesterona. Este hormônio diminui a disponibilidade de serotonina, neurotransmissor que atua sobre o humor das pessoas. Essa fase do ciclo é quando ocorre a TPM. No entanto, o nível dos dois hormônios chega a quase zero durante a menstruação.
Mas se existe um padrão para produção e queda de hormônios nas mulheres, por que é que existem tantas diferenças quanto aos sintomas e à maneira como elas os sentem? Acontece que a TPM pode ser explicada por um conjunto de fatores:
Hereditário – mulheres cujas mães apresentam a síndrome são mais propensas a desenvolvê-la.
Endógenos – algumas mulheres são mais sensíveis às oscilações hormonais do que outras.
Externos – mulheres vivendo uma boa fase da vida, sem grandes preocupações e com os níveis de serotonina em quantidades adequadas podem não sentir TPM, enquanto que mulheres vivendo uma fase estressante, com problemas de família ou no trabalho, podem sentir mais os sintomas.
Alguns casos extremos de TPM necessitam de tratamento medicamentoso, contudo, algumas mudanças comportamentais podem tornar a vida das mulheres muito mais tranquila nessa fase. Veja abaixo algumas dicas de como lidar com a síndrome, não deixando que ela afete a sua vida.
Aderir a uma dieta saudável
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Uma alimentação saudável, além de melhorar a saúde de uma maneira geral, pode contribuir para um sentimento de bem estar, ajudando a combater o mau humor característico das mulheres nessa fase.
Embora toda mulher sinta maior necessidade de açúcar na TPM, em razão da queda de serotonina, não podemos esquecer que, além de engordar, ele facilita a retenção de líquidos no organismo, assim como comidas ricas em sódio. Adotar alimentos adoçados naturalmente, como frutas, talvez seja uma boa opção.
Também é bom evitar bebidas e alimentos que aumentem a ansiedade, como o café por exemplo. Para quem sofre com dores de cabeça, é bom deixar de lado o cigarro.
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Alimentos diuréticos, como chuchu, morango, melancia e agrião, são uma boa pedida para quem retém muito líquido e pesquisas indicam que alimentos ricos em cálcio e vitamina C ajudam a diminuir os sintomas da TPM em geral.
Praticar exercícios físicos
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Atividades físicas ajudam muito nessa fase do mês, pois aliviam o estresse e a tensão, além de melhorarem a depressão e a autoestima. Embora os exercícios aeróbicos sejam mais indicados, devido à maior produção de endorfina que levam o organismo a produzir, qualquer atividade é recomendada, já que é uma opção barata e sem contra indicações.
Por Mariana Luz
Fonte: discoverymulher.uol.com.br

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